Uso da modelagem de equações estruturais na compreensão da incapacidade funcional em idosos
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.4555.3451Palavras-chave:
Idoso, Saúde do Idoso, Atividades Cotidianas, Geriatria, Modelos Estatísticos, Enfermagem GeriátricaResumo
Objetivo: analisar a incapacidade funcional e seus fatores associados entre idosos na comunidade. Método: estudo transversal, com 1.635 idosos distribuídos nas faixas etárias: 60 a 69, 70 a 79 e 80 ou mais, residentes em uma macrorregião de saúde do Estado de Minas Gerais. Procedeu-se à análise descritiva e de trajetórias (p<0,05). Os parâmetros foram estimados pelo método da Máxima Verossimilhança. Resultados: o maior percentual era do sexo feminino, com renda mensal de 1 salário mínimo e morava acompanhado. Nas faixas etárias de 60 a 69 e 70 a 79 anos predominaram os idosos com companheiro, e entre aqueles com 80 anos ou mais os viúvos. Nos três grupos, a incapacidade funcional se deu de forma hierárquica. A menor escolaridade, a fragilidade e a sintomatologia depressiva foram fatores associados diretamente à incapacidade funcional nas atividades avançadas; a fragilidade e o comportamento sedentário associaram-se diretamente à incapacidade funcional nas atividades instrumentais. Nos idosos com idade entre 60 e 69 anos e 70 a 79 anos, o comportamento sedentário associou-se à maior dependência nas atividades básicas. Conclusão: a compreensão ampliada dos fatores atuantes na incapacidade funcional dos idosos, segundo faixa etária, auxilia o profissional de saúde no desenvolvimento de medidas preventivas desse agravo.
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