Percepção da dor musculoesquelética em estado de confinamento: fatores associados

Autores

  • Carlos Carpintero-Rubio Colegio Profesional de Practicantes de Reconstrucción Postural, Estrasburgo, França. http://orcid.org/0000-0001-7323-0227
  • Bárbara Torres-Chica Clínica Sarua, Madrid, Espanha. http://orcid.org/0000-0002-1378-0136
  • María Alexandra Guadrón-Romero Hospital de Sierrallana, Servicio Cántabro de Salud, Torrelavega, Cantabria, Espanha; Universidad Cátolica de Ávila, Escuela Técnico Profesional en Ciencias de la Salud, Clínica Mompía, Cantabria, Espanha; Cómité Ético de Investigación con Medicamentos de Cantabria, CEI-CEIm, Santander, Cantabria, Espanha. http://orcid.org/0000-0001-5838-2388
  • Laura Visiers-Jiménez Instituto de Investigación- Grupo de Enfermería-Sanitaria Gregorio Marañón, IiSGM, Madrid, Espanha. http://orcid.org/0000-0001-7120-1422
  • David Peña-Otero Instituto de Investigación- Grupo de Enfermería-Sanitaria Gregorio Marañón, IiSGM, Madrid, Espanha; Hospital de Sierrallana, Subdirección de Cuidados, Servicio Cántabro de Salud, Torrelavega, Cantabria, Espanha; Instituto de Investigación -Grupo de Enfermería- Sanitaria Valdecilla, IDIVAL, Santander, Cantabria, Espanha. http://orcid.org/0000-0001-6896-2984

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.4894.3454

Palavras-chave:

Dor, Quarentena, Pandemias, Infecções por Coronavírus, Fatores de Risco, Enfermagem Domiciliar

Resumo

Objetivo: descrever a percepção da dor musculoesquelética na população e como o estado de confinamento (adotado como medida de controle do contágio pela COVID-19) tem interferido na mesma, bem como identificar os fatores sociodemográficos, ocupacionais, físicos e psicossociais envolvidos. Método: estudo observacional, transversal e analítico, com amostragem probabilística aleatória simples, realizado com residentes na Espanha, maiores de 18 anos, durante o período de confinamento, para tanto, foi realizada uma enquete ad-hoc com 59 itens. Resultados: foram recebidas 3.247 respostas. Dor musculoesquelética persistente ou episódios significativos da mesma aumentaram em 22,2% durante o confinamento. A localização principal foi a coluna vertebral (49,5%). Os fatores relacionados foram a diminuição da atividade física, o aumento da posição sentada e o uso de dispositivos eletrônicos. O impacto psicológico do confinamento também esteve relacionado à percepção de dor musculoesquelética. Conclusão: o estado de confinamento acarreta aumento na percepção da dor musculoesquelética. A identificação de um perfil populacional particularmente sensível, bem como dos fatores relacionados, permite estabelecer abordagens multidisciplinares na promoção da saúde.

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Publicado

2021-06-28

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Percepção da dor musculoesquelética em estado de confinamento: fatores associados. (2021). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 29, e3454. https://doi.org/10.1590/1518-8345.4894.3454