Referenciação para a rede nacional de cuidados integrados: a percepção dos enfermeiros
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.3800.3372Palavras-chave:
Serviços de Assistência Domiciliar, Qualidade da Assistência à Saúde, Assistência de Longa Duração, Equipe de Assistência ao Paciente, Enfermagem, PortugalResumo
Objetivo: compreender a referenciação para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, a partir da perspetiva de enfermeiros que atuam nesse contexto assistencial. Método: estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa, cujos dados foram coletados entre julho e setembro de 2019, por meio de entrevistas a 12 enfermeiros que trabalham em Equipes de Cuidados Continuados Integrados, do norte de Portugal. Para analisar as falas, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Resultados: os profissionais revelaram que existem dificuldades e constrangimentos no processo de referenciação dos usuários para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. O processo é burocrático, complexo e demorado, condicionando a acessibilidade dos usuários aos cuidados em tempo útil. Conclusão: o processo de referenciação é um procedimento muito burocratizado e demorado, que condiciona e atrasa o acesso dos usuários à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, contribuindo para o agravamento do estado clínico de alguns pacientes. O número de profissionais é insuficiente, induzindo à procura de serviços pela via da urgência. A aposta na atenção primária deverá procurar melhorar as desigualdades no acesso, concorrer para cuidados mais equitativos e acessíveis gerando mais qualidade nos cuidados de saúde.
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