Seguimento da saúde da criança e prematuridade: as repercussões da pandemia da COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.4759.3414Palavras-chave:
COVID-19, Cuidado da Criança, Prematuro, Desenvolvimento Infantil, Promoção da Saúde, TelemedicinaResumo
Objetivo: analisar os elementos relacionados ao seguimento da saúde da criança com histórico de prematuridade em meio à pandemia da COVID-19. Método: estudo qualitativo na perspectiva da hermenêutica filosófica, conduzido pelo movimento interpretativo das experiências de cuidado da criança em casa. Participaram 12 mães e 14 crianças de dois anos de idade, com entrevistas on-line por mensagem de texto instantânea e análise de dados por interpretação de sentidos. Resultados: destacaram-se elementos frágeis ao seguimento da saúde da criança: lacunas na comunicação, ausência de orientações, atraso vacinal, demandas de cuidados interrompidas; elementos vulneráveis ao desenvolvimento infantil: distanciamento social impeditivo ao convívio entre pares, aumento do uso de telas, comportamentos de irritação e reivindicações, sobrecarga das atribuições maternas; e elementos fortalecedores dos cuidados maternos: atenção ao contágio, experiência e satisfação no papel materno, ampliação do tempo de convívio com a criança, reconhecimento de sinais e sintomas respiratórios, principalmente febris. Conclusão: o seguimento da saúde das crianças em situações estressoras implica ampliar práticas sustentadoras ao bem-estar infantil e familiar, reduzir chances de expor crianças aos prejuízos no desenvolvimento e detectar oportunamente sinais e sintomas. O teleatendimento de enfermagem pode quebrar a invisibilidade das necessidades longitudinais e alavancar as ações de educação em saúde em domicílio.
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