Fadiga em pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento radioterápico: estudo prospectivo

Autores

  • Juliana Maria de Paula Avelar Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. Estácio, Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-4960-1558
  • Adriana Cristina Nicolussi Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Departamento de Enfermagem, Uberaba, MG, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-5600-7533
  • Bruna Francielle Toneti Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-8565-4905
  • Helena Megumi Sonobe Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-3722-0835
  • Namie Okino Sawada Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-1874-3481

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.2813.3168

Palavras-chave:

Enfermagem; Radioterapia; Fadiga; Câncer; Qualidade de Vida; Neoplasias de Cabeça e Pescoço

Resumo

Objetivo

identificar a frequência do sintoma de fadiga e domínios afetados nos pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento radioterápico, no início, meio e final do tratamento.

Método

estudo com delineamento quase experimental de corte longitudinal e prospectivo, envolvendo 60 pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Destaca-se que este artigo somente abordará os dados do Grupo Controle. As variáveis dependentes foram coletadas por meio de entrevista, utilizando a Escala de Fadiga de Piper – revisada, cujo instrumento multidimensional avalia os domínios global, comportamental, afetivo e sensorial/psicológico. A análise dos dados baseou-se em frequências absolutas e relativas.

Resultados

houve predomínio do sexo masculino, faixa etária de 41-60 anos, baixa escolaridade e em uso regular de álcool e cigarro. Todos os domínios da escala de fadiga tiveram seus escores aumentados, apresentando valores medianos de maior magnitude em Tempo 2 e Tempo 3, quando comparados aos valores em Tempo 1, indicando aumento nos níveis de fadiga no decorrer do tratamento radioterápico.

Conclusão

o sintoma de fadiga aumentou no decorrer do tratamento radioterápico, tendo todos os domínios afetados, com isso, ressalta-se a importância da avaliação ao longo do tratamento, por se tratar de um sintoma frequente e debilitante aos pacientes oncológicos.

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Publicado

2019-08-19

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Fadiga em pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento radioterápico: estudo prospectivo. (2019). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 27(e3181), e3168. https://doi.org/10.1590/1518-8345.2813.3168