Estudo da termorregulação como marcador de agravamento do quadro de sepse experimental em modelo animal
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.3364.3290Palavras-chave:
Endotoxemia, Sepse, Temperatura Corporal, Óxido Nítrico, Lactato Sérico, BiomarcadoresResumo
Objetivo: analisar as variações na temperatura corporal e nas concentrações de nitrato e lactato plasmáticos em ratos submetidos ao modelo de sepse experimental. Método: foram utilizados 40 ratos divididos igualmente em cinco grupos. A indução da endotoxemia foi realizada com administração endovenosa de lipopolissacarídeo, respectivamente 0,5 mg/Kg, 1,5 mg/Kg, 3,0 mg/Kg e 10 mg/Kg. O grupo controle recebeu 0,5 mL de solução salina. O experimento teve duração de seis horas, com avaliações realizadas na 0 (dados basais), 2a, 4a e 6a hora. Resultados: os animais que receberam doses de até 3,0 mg/Kg apresentaram aumento significativo na temperatura corporal em relação ao grupo com 10 mg/Kg, que apresentou diminuição nesses valores. O aumento nas concentrações de nitrato e lactato plasmáticos nos grupos com lipopolissacarídeo foi significativamente superior ao grupo que recebeu salina e esteve correlacionado com o aumento na temperatura corporal. Conclusão: as variações na temperatura corporal observadas neste estudo mostraram efeito dose dependentes de lipopolissacarídeo e estiveram correlacionadas com o aumento nas concentrações dos biomarcadores nitrato e lactato plasmáticos. O estudo traz como implicações, a importância no monitoramento da temperatura corporal, em conjunto com a avaliação destes marcadores fisiopatológicos, os quais sugerem agravamento no prognóstico da sepse.
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