Preditores de satisfação dos profissionais de saúde com a educação continuada: um estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.3637.3315Palavras-chave:
Educação Continuada, Satisfação Pessoal, Educação a Distância, Estudantes de Ciências da Saúde, Desenvolvimento de Pessoal, Conferência ClínicaResumo
Objetivo: verificar quais características organizacionais, metodológicas e relacionadas a recursos da educação continuada em saúde (ECS) ajudam a predizer melhor a satisfação dos profissionais. Método: estudo transversal com regressões logísticas multivariadas para predizer uma alta satisfação média com diferentes dimensões das ações educativas utilizadas: Satisfação Geral, Utilidade, Metodologia, Organização e Recursos, e Capacidade de Ensino. Foram analisados 25.281 questionários de satisfação preenchidos por profissionais de saúde que participaram de 1.228 atividades de treinamento na Andaluzia (Espanha), no período de março de 2012 a abril de 2015. Resultados: características que melhor predizem uma alta Satisfação Geral são as seguintes: Método de sessão clínica em oposição a workshops (Odds Ratio[OR]=2,07;p<0,001); modalidade presencial (OR=3,88;p<0,001) ou semipresencial (OR=2,83;p<0,001) em oposição a e-learning; e 1-2 dias de duração (OR=2,38;p<0,001) em oposição a 3-14 dias. Um menor número de horas (OR=0,99;p<0,001) e de profissionais (OR=0,98;p<0,05) também aumenta a probabilidade. A acreditação das ações educativas aumenta as probabilidades nas dimensões: Utilidade (OR=1,33;p<0,05), Metodologia (OR=1,5;p<0,01) e Capacidade de Ensino (OR=1,5;p<0,01). Conclusão: o estudo fornece informações relevantes sobre aspectos que melhoram a satisfação profissional, como a opinião de que atividades e-learning precisam melhorar seu conteúdo, métodos e estilos de ensino, ou de que sessões clínicas presenciais são o tipo de ECS com maior satisfação.
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