Gestão da disponibilidade de leitos na terapia intensiva no contexto da internação por ordem judicial
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.3420.3271Palavras-chave:
Cuidados de Enfermagem, Unidades de Terapia Intensiva, Ética, Política Pública, Gestão dos Serviços de Saúde, Judicialização da SaúdeResumo
Objetivo: identificar, a partir da perspectiva de enfermeiros, situações que interferem na disponibilidade de leitos em unidade de terapia intensiva no contexto de internação por ordem judicial. Método: pesquisa qualitativa exploratória, analítica, realizada com 42 enfermeiros atuantes em terapia intensiva adulto. A seleção aconteceu por amostragem não probabilística, do tipo bola de neve. Dados coletados por entrevista e analisados pela técnica de Análise Textual Discursiva. Resultados: analisaram-se três categorias, intituladas deficiência de estrutura física e de recursos humanos; falta de políticas e critérios claros para admissão de paciente e alta inadequada da unidade de terapia intensiva. Nas situações de internação por ordem judicial há alteração nos critérios de alocação de leito de terapia intensiva, mediante a credibilidade dos profissionais, ameaças de processos médico-legais por parte de familiares e imposição judicial às instituições e aos profissionais de saúde. Conclusão: enfermeiros defendem as necessidades dos pacientes, também, com ações que possam impactar positivamente na disponibilidade de leitos de terapia intensiva e de infraestrutura adequada de atendimento.
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