Intensidade do trabalho em enfermagem nos hospitais públicos
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.3221.3267Palavras-chave:
Trabalho, Enfermagem, Enfermeiras e Enfermeiros, Auxiliares de Enfermagem, Técnicos de Enfermagem, Hospitais PúblicosResumo
Objetivo: analisar a intensidade do trabalho em enfermagem nos hospitais públicos. Método: estudo transversal, quantitativo, realizado em 22 hospitais públicos. A amostra totalizou 265 enfermeiras e 810 técnicas e auxiliares em enfermagem. Os dados foram coletados por meio de questionário e analisados com a Análise Fatorial Exploratória. O cálculo da distribuição da intensidade do trabalho por categoria foi feito por escore que abarca de -1 a +1 desvio padrão dos dados e utilizou-se o teste Exato de Fisher (0,05 <p≤0,10) para observar a significância entre os grupos de acordo com o vínculo de trabalho. Resultados: a intensidade do trabalho contribuiu com 13% da precarização do trabalho para as enfermeiras e 51,2% para as técnicas e auxiliares. Para as técnicas e auxiliares as variáveis com maior carga fatorial foram trabalho exige mais do que pode fazer (0.6696) e assume múltiplas atribuições devido à escassez de pessoal (0.6156). Entre as enfermeiras as maiores cargas fatoriais foram observadas nas variáveis pressão do tempo no trabalho (0.6779) e ritmo de trabalho (0.6651). Conclusão: as variáveis analisadas indicam que a intensidade do trabalho ocorre de forma distinta entre as trabalhadoras em enfermagem, o que se revela pela polivalência, subdimensionamento e flexibilização do trabalho.
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