Cura a seco versus cura com clorexidina para prevenção da onfalite. Revisão sistemática com metanálise

Autores

  • María Dolores López-Medina Universidad de Jaén https://orcid.org/0000-0002-4894-1665
  • Manuel Linares-Abad Universidad de Jaén
  • Ana Belén López-Araque Complejo Hospitalario de Jaén
  • Isabel María López-Medina Universidad de Jaén

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.2695.3106

Palavras-chave:

Cordão Umbilical, Clorexidina, Higiene da Pele, Infecção, Metanálise, RecémNascido

Resumo

Objetivo: comparar o efeito da cura a seco e da aplicação de clorexidina no cordão umbilical de recém-nascidos em risco de desenvolver onfalite. Método: revisão sistemática com metanálise. Foram selecionados os ensaios clínicos que comparavam a cura a seco com a aplicação de clorexidina para avaliar a onfalite. A qualidade metodológica foi avaliada com Consolidated Standards of Reporting Trials. Resultados: a análise conjunta dos estudos mostra uma redução significativa do risco de onfalite no grupo da clorexidina em comparação com a cura a seco (RR=0,58; IC 0,53-0,64). Entretanto, na análise por subgrupos, a cura com clorexidina não reduziu o risco de onfalite em nascimentos hospitalares (RR=0,82; IC: 0,64-1,05), nos países com baixa taxa de mortalidade infantil (RR=0,8; IC: 0,5-1,28), ou com concentrações de clorexidina abaixo de 4% (RR=0,55; IC: 0,31-1). A clorexidina atuou como fator de proteção na concentração de 4% (RR=0,58; IC: 0,53-0,64), aplicada em nascimentos no domicílio (RR=0,57; IC: 0,51-0,62), em países com taxas de mortalidade infantil elevadas (RR=0,57; IC: 0,52-0,63). Conclusão: a cura a seco é eficaz em países com baixa taxa de mortalidade infantil e em nascimentos no contexto hospitalar. No entanto, a cura com clorexidina 4% protege contra a onfalite nos nascimentos domiciliares, em países com elevada mortalidade infantil.

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Publicado

2019-03-19

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Como Citar

Cura a seco versus cura com clorexidina para prevenção da onfalite. Revisão sistemática com metanálise. (2019). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 27(e3181), e3106. https://doi.org/10.1590/1518-8345.2695.3106