Aleitamento materno: o que mudou após uma década?
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.1858.2941Palavras-chave:
Aleitamento Materno, Saúde da Criança, Enfermagem em Atenção Primária, Atenção Primária à Saúde, Epidemiologia, Estudos TransversaisResumo
Objetivo: analisar as mudanças ocorridas na prevalência, duração mediana e determinantes do aleitamento materno, em um município de pequeno porte do Estado de São Paulo. Método: análise de dois estudos transversais, conduzidos com intervalo de uma década, com 261 e 302 crianças menores de dois anos, respectivamente. Utilizou-se análise de sobrevida de Kaplan-Meier, para o cálculo da duração mediana do aleitamento materno, e regressão de Cox para a análise dos determinantes, com nível de significância de 5%. Resultados: constatou-se incremento de 33,4% na prevalência de aleitamento materno exclusivo e de 20,9% no aleitamento materno. Com relação a esse último, sua duração mediana aumentou de 7,2 para 12 meses. No segundo estudo, sua duração mediana foi menor em crianças de primeira ordem de nascimento, e que usavam chupeta, e não foi associada às ações de incentivo ao aleitamento materno. Conclusões: avanços na prevalência e na duração do aleitamento materno foram observados no município em questão, porém, o uso de chupeta ainda se mantém como determinante de menor duração mediana para a prática. Portanto, com este estudo, contribuiu-se para evidenciar a necessidade de intensificação das ações de enfermagem na promoção do aleitamento materno e desencorajamento quanto ao uso de chupeta.Downloads
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Publicado
2017-01-01
Edição
Seção
Artigos Originais
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Aleitamento materno: o que mudou após uma década?. (2017). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 25, e2941-. https://doi.org/10.1590/1518-8345.1858.2941