Qualidade de vida de pacientes usuários do cateterismo urinário intermitente
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.1816.2906Palavras-chave:
Bexiga Urinária Neurogênica, Cateterismo Uretral Intermitente, Enfermagem, Paciente, Qualidade de Vida, Atividades CotidianasResumo
Objetivos: mensurar e comparar a qualidade de vida de pacientes com bexiga neurogênica em uso do cateterismo urinário intermitente em processo de reabilitação, no Brasil e em Portugal. Método: estudo multicêntrico, Brasil e Portugal, quantitativo, transversal, observacional-analítico e correlacional. Foram utilizados dois instrumentos de coleta, um questionário de dados sociodemográficos e clínicos e World Health Organization Quality Life-bref. Foram inclusos pacientes maiores de 18 anos, com bexiga urinária neurogênica, e usuários do cateterismo urinário intermitente. Resultados: na amostra de pacientes brasileiros (n = 170) e portugueses (n = 52), respectivamente, a maioria era solteira (87-51,2%; 25-48,1%), com ensino fundamental (47-45,3%; 31-59,6%), aposentada (70-41,2%; 21-40,4%). A lesão medular foi a principal causa do uso do cateter urinário nos dois países. Os pacientes brasileiros apresentaram média de escores mais elevados de qualidade de vida no domínio psicológico (68,9) e menos elevados no domínio físico (58,9). Os pacientes portugueses apresentaram escores mais elevados no domínio psicológico (68,4) e menos no domínio ambiente (59,4). A realização do autocateterismo urinário intermitente foi significativa para os dois países. Conclusões: nos dois países, a qualidade de vida desses pacientes pode ser determinada pela melhora dos sintomas urinários, da independência, autoconfiança, relações sociais e acesso a atividades laborais.Downloads
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Publicado
2017-01-01
Edição
Seção
Artigos Originais
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Qualidade de vida de pacientes usuários do cateterismo urinário intermitente. (2017). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 25, e2906-. https://doi.org/10.1590/1518-8345.1816.2906