Arranjo domiciliar de idosos e determinantes sociodemográficos e de saúde: um estudo longitudinal

Autores

  • Alisson Fernandes Bolina Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Darlene Mara dos Santos Tavares Universidade Federal do Triângulo Mineiro; Instituto de Ciências da Saúde; Departamento de Enfermagem em Educação e Saúde Comunitária

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.0668.2737

Resumo

Objetivos: descrever as características sociodemográficas e o número de morbidades de idosos, segundo a dinâmica do arranjo domiciliar; e verificar os determinantes sociodemográficos e de saúde do arranjo domiciliar. Métodos: trata-se de uma pesquisa domiciliar e longitudinal (2005-2012), conduzida com 623 idosos. Foi realizada análise estatística descritiva e regressão logística multinomial (p<0,05). Resultados: predominaram, idosos que moram sozinhos, acompanhados e com mudança do arranjo domiciliar, do sexo feminino, faixa etária 60├ 70 anos, 1├ 4 anos de estudo e com renda entre 1├┤ 3 salários mínimos. Durante o desenvolvimento dessa pesquisa, identificou-se uma elevação da distribuição de idosos com 1├┤3 salários mínimos. O número de morbidades aumentou nos três grupos ao longo do estudo, com maiores taxas entre os idosos que mudaram a dinâmica do arranjo domiciliar. Verificou-se que idosos do sexo masculino apresentaram menores chances de morar sozinhos (p=0,007) e mudar o arranjo domiciliar comparados às mulheres (p = 0,005). Ganhar menos de um salário mínimo diminuiu as chances de mudança do arranjo domiciliar em relação aos que ganham mais de três salários (p=0,034). Conclusão: os fatores determinantes do arranjo domiciliar foram o sexo e a renda, sendo que as variáveis capacidade funcional e número de morbidades não estiveram associadas ao desfecho analisado.

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Publicado

2016-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Arranjo domiciliar de idosos e determinantes sociodemográficos e de saúde: um estudo longitudinal . (2016). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 24, e2737-. https://doi.org/10.1590/1518-8345.0668.2737