Barreiras de acesso a tratamento para mães com depressão pós-parto em centros de atenção primária: um modelo preditivo

Autores

  • Pablo Martínez Universidad de Santiago de Chile; Escuela de Psicología
  • Paul A. Vöhringer Universidad de Chile; Facultad de Medicina
  • Graciela Rojas Universidad de Chile; Facultad de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.0982.2675

Resumo

Objetivo desenvolver um modelo preditivo para avaliar os fatores que modificam o acesso a tratamento para a DPP. Métodos estudo prospectivo com mães que participaram do acompanhamento da saúde da criança em centros de atenção primária. Na avaliação inicial e durante 3 meses, foram registrados: dados sociodemográficos, gineco-obstétricos, dados sobre o uso dos serviços, sintomas depressivos de acordo com a Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS) e qualidade de vida de acordo com o Questionário de Saúde SF-36. O diagnóstico de depressão foi feito com o MINI. Foram acompanhadas as mães que tinham DPP na avaliação inicial. Resultados foi construído um modelo estatístico para determinar os fatores que impediram o acesso a tratamento, constituído por: item 2 da EPDS (OR 0,43, IC95%: 0,20-0,93) e 5 (OR 0,48, IC95%: 0,21-1,09), e história prévia de tratamento para depressão (OR 0,26, IC95%: 0,61-1,06). Área sob a curva ROC para o modelo=0,79; valor de p para o teste de Hosmer-Lemershow=0,73. Conclusão foi elaborado um perfil simples, bem padronizado e preciso, que recomenda que os/as enfermeiros/as estejam atentos/as àquelas mães com DPP que apresentem anedonia baixa/nula (item 2 da EPDS), pânico/medo escasso/nulo (item 5 da EPDS) e sem antecedentes de depressão, já que é provável que estas mulheres não entrem em tratamento.

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Publicado

2016-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Barreiras de acesso a tratamento para mães com depressão pós-parto em centros de atenção primária: um modelo preditivo . (2016). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 24, e2675-. https://doi.org/10.1590/1518-8345.0982.2675