Acesso potencial à atenção primária em saúde: o que mostram os dados do programa de melhoria do acesso e da qualidade do Brasil?

Autores

  • Severina Alice da Costa Uchôa Universidade Nova de Lisboa; Instituto de Higiene e Medicina Tropical
  • Ricardo Alexandre Arcêncio Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Inês Santos Estevinho Fronteira Universidade Nova de Lisboa; Instituto de Higiene e Medicina Tropical
  • Ardigleusa Alves Coêlho Universidade Estadual da Paraíba; Departamento de Enfermagem
  • Claudia Santos Martiniano Universidade Estadual da Paraíba; Departamento de Enfermagem
  • Isabel Cristina Araújo Brandão Centro Universitário FACEX; Departamento de Enfermagem
  • Mellina Yamamura Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Renata Melo Maroto Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Departamento de Odontologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.1069.2672

Resumo

Objetivo: analisar a influência de indicadores contextuais no desempenho dos municípios, no que tange ao acesso potencial à Atenção Primária à Saúde no Brasil e, ainda, discutir a contribuição do trabalho da enfermagem nesse acesso. Método: estudo descritivo multicêntrico, a partir de dados secundários da Avaliação Externa do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica no Brasil, com a participação de 17.202 Equipes de Atenção Básica. Recorreu-se ao teste qui-quadrado de proporções para verificar diferenças entre os estratos de municípios, no que se refere às dimensões territorialização, oferta, coordenação, integração, e, quando necessário, foram considerados os testes qui-quadrado com correção de Yates ou exato de Fisher. Para a variável população, foi aplicado o teste Kruskal-Wallis. Resultados: a maioria dos participantes era de enfermeiro (n=15.876; 92,3%). Observaram-se diferenças estatisticamente significativas entre os municípios em termos de territorialização (p=0,0000), disponibilidade (p=0,0000), coordenação do cuidado (p=0,0000), integração (p=0,0000) e oferta (p=0,0000), verificando-se que o municípios que compõem o estrato 6 tendem a ter melhor performance nessas dimensões. Conclusão: verificou-se que os estratos 4, 5 e 6 apresentam melhor desempenho em todas as dimensões analisadas e, também, o papel preponderante do enfermeiro no acesso potencial à Atenção Primária à Saúde no Brasil.

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Publicado

2016-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Acesso potencial à atenção primária em saúde: o que mostram os dados do programa de melhoria do acesso e da qualidade do Brasil? . (2016). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 24, e2672-. https://doi.org/10.1590/1518-8345.1069.2672