Do desenho e da pintura aos lumes coloridos na cena - Plínio, Alberti e Serlio: ornato e amplificação do discurso sobre a arquitetura, a partir das qualificações Dei lumi artificiali delle scene
DOI:
https://doi.org/10.11606/1984-4506.risco.2021.166354Palavras-chave:
Arquitetura, Cenografia, Iluminação cênicaResumo
Este artigo tem como escopo discorrer sobre o texto Dei lumi artificiali delle scene, composto no século XVI italiano, obra literária do preceptor, pintor e arquiteto Sebastiano Serlio, que trata de uma série de assuntos referentes à arquitetura a partir da figura do pintor. Na distinção das artes a prescrição do lume para o “disegno visivo” seguirá preceitos do tratado Da pintura de Alberti. No crescente da construção retórica discursiva, tal proposição é suplantada quando se trata dos lumi da scena, ou seja, “luzes que se vêem”, obtidas pelo fogo, que incidem sobre tintas coloridas, como formas de ornatos materiais, amplificam o relevo e dão a ver os volumes superando, por emulação, as próprias coisas naturais.
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