Presença de vírus respiratórios em equinos do Brasil

Autores

  • Dalva Assunção Portari Mancini Butantan Institute; Division of Scientific Development; Virology Laboratory
  • Aparecida Santo Pietro Pereira Butantan Institute; Division of Scientific Development; Virology Laboratory
  • Rita Maria Zucatelli Mendonça Butantan Institute; Division of Scientific Development; Virology Laboratory
  • Adelia Hiroko Nagamori Kawamoto Butantan Institute; Division of Scientific Development; Virology Laboratory
  • Rosely Cabette Barbosa Alves Butantan Institute; Division of Scientific Development; Virology Laboratory
  • José Ricardo Pinto Butantan Institute; Division of Scientific Development; Virology Laboratory
  • Enio Mori University of São Paulo; Faculty of Veterinary Medicine and Zootechnics; Department of Preventive Veterinary Medicine and Animal Health
  • Leonardo José Richtzenhain University of São Paulo; Faculty of Veterinary Medicine and Zootechnics; Department of Preventive Veterinary Medicine and Animal Health
  • Jorge Mancini-Filho University of São Paulo; Faculty of Pharmaceutical Sciences; Department of Food Science and Experimental Nutrition

Resumo

Os equinos são susceptíveis aos vírus respiratórios, como o vírus influenza, e também tem sido citado o vírus parainfluenza. Doenças respiratórias têm impactado a economia em todo mundo. Este estudo intencionou determinar a presença dos vírus influenza e parainfluenza em equinos não vacinados de certas regiões do Estado de São Paulo, Brasil. Os soros coletados de 72 equinos, de diferentes cidades deste Estado, foram submetidos ao teste de Inibição da Hemaglutinação (IH) com objetivo de detectar anticorpos contra os referidos vírus, usando antígenos correspondentes. Cerca de 98,8% (72) e 97,2% (70) desses equinos responderam com títulos protetores (≥ 80 UIH/25µL) para os subtipos H7N7 e H3N8 de vírus influenza, respectivamente. Todos equinos (72) responderam com títulos protetores (≥ 80 UIH/25µL) contra o vírus parainfluenza 3. A diferença entre as médias de anticorpos contra o vírus influenza A não foi estatisticamente significante (p >; 0,05). As médias de títulos dos vírus influenza e parainfluenza, por outro lado, demonstraram diferença estatisticamente significante (p < 0,001). Esses resultados indicam melhor resposta de anticorpos pelos equinos ao vírus parainfluenza 3 do que ao vírus da influenza equina. Nenhuma diferença estatística foi observada nas respostas contra os vírus da influenza equina A (H7N7 e H3N8) e parainfluenza 3, com relação ao gênero (fêmeas e machos) e grupo etário (≤ 2 até 20 anos) nos equinos avaliados. Este estudo fornece evidência da presença concomitante dos dois subtipos vírus influenza A (H7N7 e H3N8) e do parainfluenza 3 em cavalos no Brasil. Portanto, é aconselhável a vacinação dos cavalos contra esses vírus respiratórios.

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Publicado

2014-06-01

Edição

Seção

Virologia

Como Citar

Mancini, D. A. P., Pereira, A. S. P., Mendonça, R. M. Z., Kawamoto, A. H. N., Alves, R. C. B., Pinto, J. R., Mori, E., Richtzenhain, L. J., & Mancini-Filho, J. (2014). Presença de vírus respiratórios em equinos do Brasil . Revista Do Instituto De Medicina Tropical De São Paulo, 56(3), 191-195. https://journals.usp.br/rimtsp/article/view/84406