Meningoencefalite chagásica em paciente infectada pelo HIV com imunodepressão moderada: desafios na era HAART e sobrevida prolongada
Resumo
A reativação da doença de Chagas em pacientes com a infecção pelo HIV apresenta uma alta morbidade e mortalidade. Neste relato, apresentamos caso confirmado de meningoencefalite chagásica, como doença definidora de aids, em paciente com 318 linfócitos T-CD4+/mm3. Após 2 meses de tratamento seguido de um ano de profilaxia secundária com benzonidazol e início precoce de terapia antirretroviral (HAART), a paciente apresentou boa evolução clínica, parasitológica e radiológica. Utilizamos a reação em cadeia da polimerase qualitativa do T. cruzi, para monitorização da parasitemia por T. cruzi durante e após o tratamento. Ressaltamos o valor potencial das técnicas moleculares associadas aos parâmetros clínicos e radiológicos nos pacientes com doença de Chagas e infecção pelo HIV. A introdução precoce da terapia antirretroviral, a terapia antiparasitária prolongada, manutenção e descontinuação da mesma, são desafios atuais, embora possíveis, no manejo da reativação da doença de Chagas na era das terapias antirretrovirais de alta eficácia.Downloads
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Publicado
2015-12-01
Edição
Seção
Relato de Caso
Como Citar
BUCCHERI, R., KASSAB, M. J., FREITAS, V. L. T. de, SILVA, S. C. V. da, BEZERRA, R. C., KHOURY, Z., SHIKANAI-YASUDA, M. A., & VIDAL, J. E. (2015). Meningoencefalite chagásica em paciente infectada pelo HIV com imunodepressão moderada: desafios na era HAART e sobrevida prolongada . Revista Do Instituto De Medicina Tropical De São Paulo, 57(6), 531-535. https://journals.usp.br/rimtsp/article/view/112787