Paracoccidioidomicose experimental em ratas grávidas

Autores

  • Eduardo Alexandre LOTH Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Departamento de Fisioterapia
  • Vanessa CECATTO Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Departamento de Fisioterapia
  • Samia Khalil BIAZIM Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Departamento de Fisioterapia
  • José Henrique Fermino FERREIRA Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Departamento de Fisioterapia
  • Caroline DANIELLI Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Departamento de Fisioterapia
  • Rodrigo Daniel GENSKE Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Departamento de Fisioterapia
  • Rinaldo Ferreira GANDRA Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Departamento de Farmácia
  • Marcello Fabiano de FRANCO Universidade Federal de São Paulo; Departamento de Patologia

Resumo

Paracoccidioidomicose (PCM), causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis (Pb) é a micose sistêmica de maior prevalência na América Latina. Há poucos relatos na literatura sobre os danos da doença durante a gestação e as alterações para os conceptos e reprodutoras. O estudo avaliou as implicações da PCM durante o período gestacional sobre a prole e genitora em ratas Wistar. Grupos de ratas foram submetidos à infecção sistêmica por Pb, por meio de infusão intraperitoneal e acasaladas, 30 dias após a data da infecção. Imediatamente após o nascimento, as ratas e neonatos foram sacrificados para obtenção dos órgãos para exames histológicos padrão, análise de morfometria, recuperação de fungos por plaqueamento (UFC) e dosagem de anticorpos anti-Pb por ELISA. Não houve natimortos ou abortos, porém, os conceptos advindos de prenhas infectadas apresentaram menor peso corporal e dos órgãos, entre os grupos e a taxa de fecundidade foi de 100%. O maior número de UFC foi recuperado dos órgãos das ratas prenhas, o exame anátomo-patológico revelou infeção mais grave, no mesmo grupo, além do maior número de granulomas e fungos por campo. Pode-se concluir que a PCM ocorreu de modo mais grave no grupo de ratas prenhas, com implicações sobre o peso da prole.

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Publicado

2015-12-01

Edição

Seção

Comunicação Breve

Como Citar

LOTH, E. A., CECATTO, V., BIAZIM, S. K., FERREIRA, J. H. F., DANIELLI, C., GENSKE, R. D., GANDRA, R. F., & FRANCO, M. F. de. (2015). Paracoccidioidomicose experimental em ratas grávidas . Revista Do Instituto De Medicina Tropical De São Paulo, 57(6), 515-518. https://journals.usp.br/rimtsp/article/view/112774