O poder do pequeno: o exemplo dos conídios do Paracoccidioides brasiliensis
Resumo
A investigação sobre Paracoccidioides brasiliensis tem-se centrado na célula de levedura, provavelmente devido à falta de características distintas no micélio. Em 1942 e, pela primeira vez, conídios laterais foram notados nos hifas dos fungos. Mais tarde, pesquisadores brasileiros, venezuelanos e argentinos descreveram "aleurias" quando o fungo foi cultivado em substratos naturais. Em 1970, os autores se interessaram pelos conídios e foram capazes de obtê-los em grande número e tratá-los como unidades individuais. A sua forma e tamanho foram definidos, e a presença de todos os elementos de uma célula eucariótica competente foram demonstrados. Conídios apresentam dimorfismo térmico e, além disso, quando administrados por via intranasal a camundongos BALB/c machos, são convertidos em leveduras nos pulmões e produzem lesões pulmonares progressivas com posterior disseminação para outros órgãos. Estudos sobre a interação de fagócitos-conídios foram reveladores e mostraram que estas estruturas versáteis permitem melhor compreensão das interacções entre hospedeiro e P. brasiliensis.Downloads
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Publicado
2015-09-01
Edição
Seção
Artigos
Como Citar
RESTREPO, A., CANO, L. E., & GONZALEZ, Ángel. (2015). O poder do pequeno: o exemplo dos conídios do Paracoccidioides brasiliensis . Revista Do Instituto De Medicina Tropical De São Paulo, 57(suppl.19), 5-10. https://journals.usp.br/rimtsp/article/view/105834