Livro traz inventário inédito da produção literária brasileira sobre a ditadura
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i70p292-296Palavras-chave:
ditadura brasileira, repressão de 1968, arquivoResumo
A literatura como arquivo da ditadura brasileira, da pesquisadora e professora da Universidade Federal Fluminense Eurídice Figueiredo, revisita o tema da ditadura e da repressão vividas nos anos 1968, por um lado, por meio da análise de textos literários que registraram a experiência desse trauma coletivo, funcionando como verdadeiros arquivos, e, por outro lado, revela o testemunho da própria autora sobre o exílio forçado por perseguições. É um livro fundamental no atual cenário literário brasileiro de proliferação de narrativas sobre a ditatura. A combinação entre objetividade e subjetividade, análise crítica da literatura e da realidade, pesquisa acadêmica e relato pessoal, arqueologia literária e memória, dá ao livro um tom peculiar. Dedicada a todos os netos da geração de 1968, incluídos os da autora, a obra inicia com epígrafes significativas, que falam sobre o real ficcionalizado, a escrita de um trauma e a história da ditadura militar no Brasil, dialogando com reflexões já realizadas por Jacques Rancière, Maria Rita Kehl, Elio Gaspari e Bernardo Kucinski. Dividida em quatro capítulos, dá o testemunho sobre os tempos difíceis (sobre)vividos na geração 1968.
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