Improviso decorado
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i56p127-150Mots-clés :
improviso, rap, freestyle.Résumé
Neste artigo pretendo refletir sobre o caráter improvisado da prática do freestyle, descrito por seus cultores como “rap feito na hora”. A partir de pesquisa realizada ao longo de três anos na batalha de freestyle da Santa Cruz, em São Paulo, recuperarei alguns exemplos de versos que podem ajudar a pensar tanto a importância atribuída à improvisação quanto o uso recorrente de chavões, que colocam em xeque a própria noção de improviso verbal. Diante da impossibilidade de discernir com precisão um verso improvisado de outro decorado, proponho que o desafio dos praticantes de freestyle é fazer com que suas rimas pareçam improvisadas. Demonstrarei que o principal procedimento adotado para atingir tal objetivo é atualizar os chavões no contexto de cada batalha.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
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Publiée
2013-12-18
Numéro
Rubrique
Dossiê Culturas da Periferia
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Comment citer
Teperman, R. I. (2013). Improviso decorado. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 56, 127-150. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i56p127-150