Vozes periféricas: expansão, imersão e diálogo na obra dos Racionais MC’s
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i56p101-126Palabras clave:
rap, periferia, diálogo, coletivização, discurso.Resumen
O artigo apresenta uma reflexão sobre a obra do grupo de rap paulistanoRacionais MC’s, ressaltando momentos de interlocução entre seus dois últimos álbuns de estúdio: Sobrevivendo no inferno, de 1997, e Nada como um dia após o outro, de 2002. Verificamos nesse percurso discursivo a presença de vozes que se entrelaçam e apontam para um discurso coletivizado, buscando a identificação da periferia com a retórica do grupo, mas que apontam também para uma imersão na subjetividade, para a problematização do próprio discurso, atuando como uma forma de depuração da experiência social na favela. Propomos, ainda, que Sobrevivendo no inferno compreende um momento de inflexão no pensamento do quarteto. Desse modo, temas e perspectivas presentes, ainda que embrionariamente, no primeiro álbum analisado, apontam para os dramas que ganham corpo no segundo.
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Publicado
2013-12-18
Número
Sección
Dossiê Culturas da Periferia
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Cómo citar
Oliveira, L. S. de, Segreto, M., & Cabral, N. L. S. C. (2013). Vozes periféricas: expansão, imersão e diálogo na obra dos Racionais MC’s. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 56, 101-126. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i56p101-126