Esporotricose em cães

Autores

  • Max Ferreira Migliano Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Patologia e Clínica Médicas, São Paulo, SP
  • Dinoberto Chacon de Freitas Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Microbiologia e Imunologia, São Paulo, SP
  • Gilberti Moreno Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Microbiologia e Imunologia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-5066.v7i1p225-236

Palavras-chave:

O artigo não apresenta palavras-chave.

Resumo

Os autores apresentam dois casos de esporotricose em cães, micose ainda não assinalada nessa espécie, em S. Paulo. O processo, em ambos os casos, teve evolução crônica, não afetou aparentemente o estado geral dos animais e caracterizou-se por lesões cutâneas de caráter úlcero-gomoso em diferentes graus de desenvolvimento, configuradas por formações nodulares de consistência diversa, áreas ulceradas e trajetos fistulosos dos quais vazava secreção purulenta. Havia reação linfática bem evidente acusada pelo pronunciado aumento de volume dos gânglios regionais. Em esfregaços irreparados com o pus das fístulas ou cor. raspados das úlceras, corados pelo Gram, o parasita foi facilmente reconhecido pela sua "forma em charuto". Foram obtidas culturas típicas em Sabouraud maltosado e glicosado, em temperatura ambiente e a 37°C. Em um dos casos, o tratamento com griseofulvina "(Grifulvin)" não teve êxito. A administração de iodeto de potássio reverteu em rápida melhora, aparentando cura, porém houve recidiva após alguns meses.

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Publicado

1963-12-13

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

Esporotricose em cães. (1963). Revista Da Faculdade De Medicina Veterinária, Universidade De São Paulo, 7(1), 225-236. https://doi.org/10.11606/issn.2318-5066.v7i1p225-236