Esporotricose em cães
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-5066.v7i1p225-236Palavras-chave:
O artigo não apresenta palavras-chave.Resumo
Os autores apresentam dois casos de esporotricose em cães, micose ainda não assinalada nessa espécie, em S. Paulo. O processo, em ambos os casos, teve evolução crônica, não afetou aparentemente o estado geral dos animais e caracterizou-se por lesões cutâneas de caráter úlcero-gomoso em diferentes graus de desenvolvimento, configuradas por formações nodulares de consistência diversa, áreas ulceradas e trajetos fistulosos dos quais vazava secreção purulenta. Havia reação linfática bem evidente acusada pelo pronunciado aumento de volume dos gânglios regionais. Em esfregaços irreparados com o pus das fístulas ou cor. raspados das úlceras, corados pelo Gram, o parasita foi facilmente reconhecido pela sua "forma em charuto". Foram obtidas culturas típicas em Sabouraud maltosado e glicosado, em temperatura ambiente e a 37°C. Em um dos casos, o tratamento com griseofulvina "(Grifulvin)" não teve êxito. A administração de iodeto de potássio reverteu em rápida melhora, aparentando cura, porém houve recidiva após alguns meses.