O Museu Vivo Antonio Samias e a sustentabilidade sociocultural dos índios Kokama
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2018.151534Palavras-chave:
Identidade indígena, Sustentabilidade sociocultural, Museu Vivo Antônio Samias, Ecomuseus, Diversidade culturalResumo
A criação da Associação dos Índios Kokamas Residentes no Município de Manaus (AKIM) tem ampliado as possibilidades de fortalecimento da identidade e alcance de políticas públicas definidas para os povos indígenas, submetidos a um processo de invisibilidade social desde a ocupação da Amazônia pelos colonizadores. Esta pesquisa qualitativa, de caráter bibliográfico, tem como objetivo analisar a articulação comunitária dos Kokama na criação do Museu Vivo Antônio Samias como forma de reafirmação da identidade étnica e sustentabilidade sociocultural. Desse modo, percebeu-se que, ao agirem em comunidade/organização sociopolítica, na luta pelo processo de ressignificação cultural, os Kokama estabeleceram uma parceria com o Projeto da Nova Cartografia Social da Amazônia (PNCSA) para reforçar as práticas sociais de seu povo e de seus líderes, como mecanismo de fortalecimento da memória e resistência étnica.
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