Prehistoric basketry from southern Brazil: technological persistences and disruptions in historic times

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2018.131296

Keywords:

Prehistory of Brazil, Basketry, Weaving techniques, Archaeological sites in Southern Brazil

Abstract

Perishables materials like fiber and wood were, as it seems, among the raw materials most frequently used by prehistoric peoples. According to Adovasio (1977), woven natural fiber technology, also called basketry, is preceded temporally only by lithics technology and cordage. In Brazil, rock paintings attest to its antiquity and importance in the everyday lives of prehistoric populations. However, an absence of in-depth studies on that technology can be observed in Brazilian archaeological literature. The prevailing tropical climate and deposition conditions in Brazilian archaeological contexts, responsible for the rapid degradation of organic materials, have been cited to explain this research gap. Even so, some sets of baskets and also pottery with basket impressions have been explored in the literature. Looking to fill that gap, here we conduct an analysis of the techniques used in the fabrication of basket samples from archaeological sites in Southern Brazil, and explore connections between those and objects made by contemporary indigenous groups that could evince potential long-term technological continuities. The assemblages discussed on this article come from shell mounds (Cubatão I and Espinheiros II, and a sample held by Museu Nacional, attributed by its collector to Southern shell mounds); from inland Santa Catarina (Alfredo Wagner Site), and a small set of sherds with impressions from the Taquara tradition. The results point to a homogeneity in prehistoric times of the closed twined technique with very tight weft in both coastal and inland areas. It seems that such technique is no longer employed by indigenous peoples living in those regions.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Rodrigo Lessa Costa, Universidade Federal do Vale do São Francisco

    Professor do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia e do Colegiado de Arqueologia e Preservação Patrimonial da Universidade Federal do Vale do São Francisco. Doutor em Arqueologia pelo Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

  • Tania Andrade Lima, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Professora do Departamento de Antropologia do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutora em Ciências.

References

Adovasio, J. 1977. Basketry technology: a guide to identification and analysis. Aldine, Chicago.

Adovasio, J.; Gunn, J. 1977. Style, basketry and basketmakers. In: Hill, J.; Gunn, J. (Eds.). The individual in prehistory: studies of variability in style prehistoric technologies. Academic Press, New York, 137-153.

Afonso, M.C.; De Blasis, P. 1994. Aspectos da formação de um grande sambaqui: alguns indicadores em Espinheiros II, Joinville. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia 4: 21-30.

Araújo, A.G.M. 2007. A tradição cerâmica Itararé-Taquara: características, área de ocorrência e algumas hipóteses sobre a expansão dos grupos Jê no sudeste do Brasil. Revista de Arqueologia 20: 9-38.

Bandeira, D.R.; Oliveira, E. L.; Santos, A.M.P. 2009. Estudo estratigráfico do perfil nordeste do Sambaqui Cubatão I, Joinville/SC. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia 19: 119-142.

Bianchini, G.F.; Scheel-Ybert, R.; Gaspar, M.D. 2007. Estaca de Lauraceae em contexto funerário (Sítio Jaboticabeira II, Santa Catarina, Brasil). Revista do Museu Arqueologia e Etnologia 17: 223-229.

Bianchini, G.F. et al. 2011. Processos de formação do sambaqui Jabuticabeira-II: interpretações através da análise estratigráfica de vestígios vegetais carbonizados. Revista do Museu Arqueologia e Etnologia 21: 51-69.

Costa, R.L.; Lima, T.A. 2016. A arte e a técnica de trançar na pré-história de Pernambuco: a cestaria dos sítios Alcobaça e Furna do Estrago. Clio (Série Arqueológica) 31: 102-152.

Dias, J.L.Z. 2004. A tradição Taquara e a sua ligação com o índio Kaingang. Dissertação de mestrado. Unisinos, São Leopoldo.

Emery, I. 2009. The primary structures of fabrics: an illustrated classification. Thames & Hudson, London.

Gaspar, M.D. 2000. Sambaqui: arqueologia do litoral brasileiro. Jorge Zahar, Rio de Janeiro.

Ingold, T. 2000. The perception of the environment: essays on livelihood, dwelling and skill. Routledge, London.

Ingold, T. 2013. Los materiales contra la materialidad. Papeles de trabajo 7: 19-39.

Lima, T.A. 1999. Em busca dos frutos do mar. Revista da USP 44: 270-327.

Lopez Campeny, S.M. 2011. La impression es lo que cuenta… análisis de improntas textiles: casos arqueológicos para Santiago del Estero. Relaciones de la Sociedad Argentina de Antropología 36: 221-247.

Lowie, R. 1946. The Northweastern and Central Ge. In: Steward, J. (Org.). Handbook of South American Indians. Vol. I. Government Printing Office, Washington, 477-517.

Mabilde, P.F.A.B. 1983. Apontamentos sobre os indígenas selvagens da nação Coroados dos Matos da Província do Rio Grande do Sul. Ibrasa– Fundação Nacional Pró-memória, Porto Alegre.

Mason, O.T. 1904. Aboriginal American basketry: studies in a textile art without machinery. Smithsonian Institution, Washington.

Olsen, B. 2003. Material culture after text: re-membering things. Norwegian Archaeological Review 36: 87-104.

Peixe, S.P.; Melo Júnior, J.C.F.; Bandeira, D.R. 2007. Paleoetnobotânica dos macrorestos vegetais do tipo trançados de fibras encontrados no sambaqui Cubatão I, Joinville/SC. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia 17: 211-222.

Perez de Micou, C. 2004. Pautas descriptivas para el análisis de cestería arqueológica. In: Demestre, V.S. (Ed.). Tejiendo sueños en el cono sur: textiles andinos: pasado, presente y futuro. Grupo d’Estudis Precolombins, Barcelona, s. p.

Perez de Micou, C. 2006. El modo de hacer las cosas: artefactos y ecofactos en arqueología. Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires.

Prous, A. 1992. Arqueologia brasileira. UNB, Brasília.

Ribeiro, B.G. 1980. A civilização da palha: a arte do trançado dos índios do Brasil. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Ribeiro, B.G. 1987. A arte de trançar: dois macroestilos, dois modos de vida. In: Ribeiro, D. (Org.). Suma etnológica brasileira: tecnologia indígena. Vol. II. Finep; Vozes, Rio de Janeiro, 283-321.

Ribeiro, B.G. 1988. Dicionário do artesanato indígena. Itatiaia, Belo Horizonte.

Rohr, J.A. 1967. O sítio arqueológico de Alfredo Wagner. Pesquisas: antropologia 17: 1-24.

Rohr, J.A. 1984. Sítios arqueológicos de Santa Catarina. Anais do Museu de Antropologia 17: 77-168.

Sá, J.C. 2015. Etnoarqueologia e arqueologia experimental: desatando informações sobre nós e amarrações em fibras do sambaqui Cubatão I, em Joinville/SC. Monografia de especialização. Universidade da Região de Joinville, Joinville.

Santos, A.M.P. 2010. A conservação de material vegetal encharcado nos Sambaquis de Joinville/SC. Dissertação de mestrado. Universidade da Região de Joinville, Joinville.

Scheel-Ybert, R. et al. 2003. Novas perspectivas na reconstituição do modo de vida dos sambaquieiros: uma abordagem multidisciplinar. Revista de Arqueologia da SAB 16: 109-137.

Schmitz, P.I.; Becker, I.I.B. 1997. Os primitivos engenheiros do planalto e suas estruturas subterrâneas: A tradição Taquara. In: Arno Kern, A.L. et al. (Orgs.). Arqueologia Pré-histórica do Rio Grande do Sul. Mercado Aberto, Porto Alegre, 251-293.

Silva, S. 1930. A tribo Caingang (índios bugres-botocudos). Officinas Alba Gráphicas, Rio de Janeiro.

Taveira, E.M. 2009. Etnografia da Cesta Karajá. Editora UFG, Goiânia.

Velthem, L.H.V. 2009. Mulheres de cera, argila e arumã: princípios criativos e fabricação material entre os Wayana. Mana 15: 213-236.

Velthem, L.H.V.; Linke, I.L.V.V. 2014. O livro do arumã. Iepé, São Paulo.

Published

2018-10-09

Issue

Section

Articles

How to Cite

COSTA, Rodrigo Lessa; LIMA, Tania Andrade. Prehistoric basketry from southern Brazil: technological persistences and disruptions in historic times. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, n. 30, p. 55–83, 2018. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2018.131296. Disponível em: https://journals.usp.br/revmae/article/view/131296.. Acesso em: 19 may. 2024.