Economia de marcações
A relação entre intérprete e compositor a partir dos prelúdios para cravo franceses dos séculos XVII e XVIII
DOI:
https://doi.org/10.11606/rm.v19i1.154136Palavras-chave:
economia de marcações, escrita cravística, improvisação, relação intérprete-compositor, prelúdios francesesResumo
O propósito deste artigo é discutir, a partir da leitura de The End of Early Music de Bruce Haynes (2007), a relação entre compositor e intérprete, analisando como a figura do compositor-intérprete foi se desdobrando em dois papéis distintos a partir da especialização musical oriunda da ideologia romântica do século XIX. Esta repercute até hoje, e tem, entre outras decorrências, o atrofiar da improvisação e da criação espontânea na música ocidental de concerto. Por meio dos estilos improvisados da escrita para cravo, principalmente dos prelúdios franceses, a economia de marcações na partitura será discutida como uma tentativa de reintegração das figuras do intérprete e compositor, ao restabelecer o espaço para a colaboração, oralidade, improvisação e a criação espontânea.
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