Percepções do impacto da pandemia no meio acadêmico da música: um ensaio aberto sobre temporalidades e musicalidades

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/rm.v20i2.180068

Palavras-chave:

Pandemia, Cultura digital, Emoções dos músicos, COVID-19

Resumo

Este ensaio crítico discute o cenário da pandemia do COVID-19 e suas demandas no campo da educação superior em música, com especial atenção às noções de musicalidade e temporalidade. Toma como fundamento, além de estudos científicos, matérias vinculadas na mídia e veículos alternativos. Ilustram as reflexões os relatos coletados em levantamentos ocorridos no período de março a outubro de 2020 no ambiente virtual institucional de aprendizagem, buscando traçar dificuldades e superações observadas entre discentes nas suas relações com a musicalidade e seus estados emocionais. Resgatando dados sobre o impacto do ensino remoto e das novas tecnologias digitais nos estados emocionais deste público, o trabalho busca delinear as possibilidades e contrariedades das conexões em diferentes interfaces, seja afetiva, seja tecnológica. Este recorte temporal está dividido em três movimentos e traça ao final, numa abordagem otimista, caminhos realizáveis diante da imprevisibilidade e da instabilidade dessa nova realidade que se apresenta.

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Biografia do Autor

  • Luciane Cuervo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Artes

    Luciane Cuervo é professora no Departamento de Música do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, desenvolve trabalhos com abordagem interdisciplinar entre música, educação e neurociências. Graduada em Música/UFRGS, com ênfase em flauta doce, Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da UFRGS, doutora em Informática na Educação/PGIE-UFRGS. Especialista em Neuropsicologia interdisciplinar. Atuou como pesquisadora honorária visitante no Instituto de Educação da University College London na classe de Educação Musical do professor Graham Welch (2015-2016), com quem mantém parcerias de pesquisa. Como intérprete, dedica-se à interpretação de música antiga e contemporânea, havendo estreado inúmeras composições de autores brasileiros para flauta doce. Dedica-se à pesquisa interdisciplinar sobre a musicalidade humana, nos principais temas: formação de professores - práticas musicais (voz e flauta doce), cognição musical, performance no contexto da cultura digital.

  • Pedro Ricardo Bücker Santiago, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Artes

    Pedro Ricardo Bücker Santiago é médico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2015 e ex-estudante de psicologia contemplado pelo programa Bolsa Mérito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Atualmente, cursa o oitavo semestre do Bacharelado em Música Popular da UFRGS. Trabalha como médico generalista na região metropolitana de Porto Alegre desde 2015, atuando como profissional da atenção primária e da atenção secundária, atendendo em Unidade Básica de Saúde e em CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial - Álcool e outras Drogas) - onde participa da atenção a usuários do SUS com questões relacionadas ao uso de substâncias psicoativas. Músico e guitarrista, participa da cena local de Porto Alegre com projetos autorais e covers desde 2005, além atuar como professor particular de guitarra e de teoria musical. Foi professor de Teoria e Percepção Musical da Oficina de Teoria e Percepção Musical do Instituto de Artes da UFRGS, atuando nas atividades de extensão desta Universidade durante o ano de 2019.

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Publicado

2020-12-20

Edição

v. 20 n. 2 (2020): Dossiê "Música em quarentena"

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Como Citar

Percepções do impacto da pandemia no meio acadêmico da música: um ensaio aberto sobre temporalidades e musicalidades. (2020). Revista Música, 20(2), 357-378. https://doi.org/10.11606/rm.v20i2.180068