A trajetória de Claudio Santoro a partir de suas canções

Autores

  • Camila Ventura Fresca Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/rm.v19i2.163662

Palavras-chave:

Canção de câmara brasileira, Claudio Santoro, Música brasileira do séc. XX, Canto e piano

Resumo

O presente artigo procura traçar um panorama do gênero canção dentro da produção do compositor amazonense Claudio Santoro (1919-1989). Um dos maiores compositores brasileiros, Santoro deixou mais de 500 obras, dentre as quais se encontram cerca de 60 canções, distribuídas ao longo de todo o seu período produtivo. A partir das canções, é possível acompanhar as diferentes fases criativas pelas quais Santoro passou. No entanto, com exceção dos dois ciclos feitos em parceria com o poeta Vinícius de Moraes – as Canções de amore as Três canções populares– as demais peças permanecem desconhecidas, já que nunca foram editadas ou gravadas. O artigo parte de uma pesquisa feita para o registro de 31 dessas canções, sendo 18 em primeira gravação mundial.

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Biografia do Autor

  • Camila Ventura Fresca, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Camila Fresca é doutora e mestre em Artes/Musicologia pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Em 2014 defendeu a tese Luz e sombra: música e política na trajetória de Manoel Joaquim de Macedo (1945-1925), e em 2008 concluiu a dissertação Uma extraordinária revelação de arte: Flausino Vale e o violino brasileiro, ambas sob orientação da Prof. Dra. Flávia Camargo Toni no Depto. de Música da USP. Bacharel em História (FFLCH-USP) e Comunicação Social - Jornalismo (PUC-SP), atua como jornalista, curadora e pesquisadora especializada em música clássica. É colaboradora de veículos como Folha de S. Paulo, Revista e Site Concerto, Revista Osesp e Revista Cult. É editora de programas e palestrante da temporada 2018/2019 da Sociedade de Cultura Artística de São Paulo. É curadora da série de música de câmara "Cameratas" do Sesc Santo André. Ministra cursos sobre história da música brasileira; mulheres na música; música brasileira e modernismo; tradição violinística brasileira e internacional. De 2005 a 2018 foi articulista e repórter da Revista e Site Concerto. Em 2016 e 2017 foi curadora da série "Em Concerto" do Sesc-SP, com apresentações mensais de música de câmara nas unidades de São Carlos e Bertioga. Entre 2012 e 2016 integrou a Fundação Padre Anchieta de São Paulo como coordenadora musical da Rádio Cultura FM, além de roteirista e consultora do programa Clássicos (TV Cultura). É autora dos livros Uma extraordinária revelação de arte: Flausino Vale e o violino brasileiro (Annablume, 2010) e Música nas montanhas: 40 anos do Festival de Inverno de Campos do Jordão (Santa Marcelina Cultura, 2009). Em 2009, em parceria com Claudia Toni, publicou um mapeamento da música clássica brasileira no livro Cultural Mapping Brazil 2009 (editor: Jorn Konijn), editado em Amsterdã pela SICA - Dutch Centre for International Cultural Activities. Em 2011 idealizou e dirigiu o CD Flausino Vale e o violino brasileiro (Petrobras/Selo Clássicos), do violinista e maestro Cláudio Cruz, vencedor do Prêmio Bravo! Prime 2011 na categoria música erudita. Nesse mesmo ano revisou, ao lado de Cláudio Cruz, as partituras da primeira edição integral dos 26 prelúdios característicos e concertantes para violino só do compositor Flausino Vale, publicada pela Editora Criadores do Brasil (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). Em 2016 e 2018 foi responsável pela coordenação editorial do catálogo do Festival Sesc de Música de Câmara. Desde 2015 é parecerista da ANPPOM - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música, avaliando publicações científicas na área. É convidada regular de juris de prêmios na área de música, como Prêmio APCA, Prêmio Concerto e Prêmio Machado Meyer (Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo).

Referências

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Publicado

2019-12-22

Como Citar

A trajetória de Claudio Santoro a partir de suas canções. (2019). Revista Música, 19(2), 309-318. https://doi.org/10.11606/rm.v19i2.163662