O direito autoral apreendido pela citação / uma outra história do século XX
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-4077.v3i6p148-153Palavras-chave:
Direito autoral, Plágio, CitaçãoResumo
Em seu saboroso artigo intitulado Plágio por antecipação (2009), Pierre Bayard faz do anacronismo um método de análise da literatura ou da arte (Fra Angelico plagiou a técnica desenvolvida alguns séculos depois por Jackson Pollock, Sófocles copiou Freud, Voltaire copiou Conan Doyle e Kafka copiou Beckett) para estabelecer ressonâncias entre os textos a partir da figura do plágio. Delito que repousa sobre um empréstimo de uma ideia ou de um texto sem o conhecimento de seu autor, o plágio sinaliza tanto uma semelhança entre duas entidades quanto uma sutil diferença que indica que o texto de empréstimo não pertence ao contexto no qual aparece. Pierre Bayard opta por evidenciar essa dissonância ao tratar do plágio por antecipação, indicando uma problemática estética fundamental: o empréstimo, a citação, o jogo de referências comprovadas. Haveria, de certa forma, autores que se inspirariam em obras posteriores.
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