Entre o normal e o patológico: Ludwik Fleck, Georges Canguilhem e a gênese da epistemologia histórica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9020.intelligere.2016.114460

Palavras-chave:

Fleck, Canguilhem, epistemologia histórica, história da ciência, historiografia da ciência

Resumo

O objetivo deste artigo é abordar, a partir de alguns aspectos do pensamento de Ludwik Fleck e Georges Canguilhem, a emergência da epistemologia histórica na história da ciência. Em especial, busca-se nesses autores a contribuição da matriz biológica, ou das ciências da vida, como referência central na constituição da epistemologia histórica. Em outros termos, mais que perceber semelhanças entre Fleck e Canguilhem, o objetivo é mostrar como, ao formular de modo independente suas concepções de história da ciência – especialmente a história da medicina – esses autores contribuíram decisivamente na formulação das bases de uma epistemologia histórica que constituirá, ao longo do século XX, um novo estilo de pensamento para a compreensão da história da ciência.

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Biografia do Autor

  • Mauro Lucio Leitão Condé, Universidade Federal de Minas Gerais

    Departamento de História

    Programa de Pós-graduação em História (Ciência e Cultura na História)

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Publicado

2016-05-27

Como Citar

Condé, M. L. L. (2016). Entre o normal e o patológico: Ludwik Fleck, Georges Canguilhem e a gênese da epistemologia histórica. Intelligere, 2(1), 51-67. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9020.intelligere.2016.114460