Cidade Sitiada: O cerco militar no século XVI como espaço de utopia e de contra-utopia – Os exemplos de Münster (1534-1535) e de Sancerre (1573)

Autores

  • Rui Luis Rodrigues Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2017.116661

Palavras-chave:

Utopia e contra-utopia, Anabatistas em Münster, Huguenotes em Sancerre

Resumo

O objetivo deste trabalho é investigar as formas pelas quais o cerco militar foi representado no século XVI como espaço de utopia e de contra-utopia. O ponto comum entre os dois cercos analisados está no fato de que ambos foram movidos contra populações religiosamente minoritárias assinaladas por configurações de teor utópico-apocalíptico. Ambos os relatos nos permitem vislumbrar a cidade europeia do Quinhentos como espaço privilegiado para construções utópicas, ao mesmo tempo em que se destacam as mecânicas de rejeição da utopia e de criminalização das tentativas de transformação dos ordenamentos sociais. A investigação pressupõe uma preocupação com o tema da memória histórica e de como sua construção pode se converter em discursos ideologicamente condicionados.

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Biografia do Autor

  • Rui Luis Rodrigues, Universidade Estadual de Campinas

    Doutor em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e Professor de História Moderna no Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

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Publicado

2017-04-27

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Artigos

Como Citar

RODRIGUES, Rui Luis. Cidade Sitiada: O cerco militar no século XVI como espaço de utopia e de contra-utopia – Os exemplos de Münster (1534-1535) e de Sancerre (1573). Revista de História, São Paulo, n. 176, p. 01–34, 2017. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2017.116661. Disponível em: https://journals.usp.br/revhistoria/article/view/116661.. Acesso em: 24 nov. 2024.