Amazonia, desarrollo y relaciones raciales en la antropología de Charles Wagley (1940-1950)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.149358Palabras clave:
Amazônia, desenvolvimento, Charles Wagley, Unesco, história das ciências sociaisResumen
Este artículo versa sobre las relaciones entre antropología y desarrollo con base en el estudio de comunidad realizado por Charles Wagley en Gurupá (PA), una de las iniciativas del proyecto del Instituto Internacional de la Hiléia Amazónica (IIHA), bajo el patrocinio de la Unesco. La etnografía de Wagley, realizada en 1948, y su publicación en libro, en 1953 (Amazon Town), revelan las marcas de la Guerra Fría, de la política del Punto IV, del programa "areas studies", de la agenda antirracista de la Unesco y, al mismo tiempo, expresan sus preocupaciones en cuanto a los efectos considerados irreversibles de los procesos de transformación del mundo de la tradición, de la cultura local. Con el objetivo de minimizar posibles conflictos suscitados por los cambios en el universo rural, Wagley plantea que las poblaciones del interior deberían ser entendidas en sus propios términos para que la modernización en curso fuese exitosa. Así, el conocimiento antropológico podría contribuir a la modernización de las regiones subdesarrolladas.
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