The suicide of Jean Améry (1968-1978)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2024.214149

Keywords:

Jean Améry, voluntary death , aging, testimony, violence and catastrophe

Abstract

It focuses on the history of Jean Améry’s (1912-1978) reflection on aging and voluntary death. A prisoner and survivor of WWII concentration and extermination camps, Améry had a daily relationship with violence and death. In the 1960s, produced a more organized series of essays that have become a reference in testimonial literature. The hypothesis is that Améry’s reflections on suicide and his decision to be his own executioner in 1978 became a more emphatic part of his intellectual work in 1968, with the publication of the essay Über das Altern. Revolte und Resignation. The article tries not to lose sight of the dialectic subject/collective, individual/society, and considers the historical dimension of Améry’s experiences, which constitute the contemporaneity of his ideas.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Marcos Gonçalves, Universidade Federal do Paraná

    Doutor em História, Professor Adjunto do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil.

References

Fontes

AMÉRY, Jean. On suicide. A discourse on voluntary death. Bloomington: Indiana University Press, 1999 [1976].

AMÉRY, Jean. Revuelta y resignación. Acerca del envejecer. Valencia: Editorial Pre-Textos, 2001 [1968].

AMÉRY, Jean. Años de andanzas nada magistrales. Valencia: Editorial Pre-Textos, 2006 [1971].

AMÉRY, Jean. Além do crime e castigo: tentativas de superação. Tradução Marijane Lisboa. São Paulo: Contraponto, 2013 [1966].

AMÉRY, Jean. Levantar la mano sobre uno mismo. Discurso sobre la muerte voluntaria. Valencia: Editorial Pre-Textos, 2017 [1976].

BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico, v. 52, n. 33, set./2021.

WHO – World Health Organization. Suicide worldwide in 2019 – Global Health Estimates, June 2021.

Bibliografia

BALIBAR, Étienne. De la violencia como antipolítica a la política como antiviolência. Escritos, Bogotá, v. 29, n. 63, 2021, p. 355-368. Disponível em: http://www.scielo.org.co/pdf/esupb/v29n63/0120-1263-esupb-29-63-355.pdf. Acesso em: 25/06/2023. Doi: http://doi.org/10.18566/escr.v29n63.a10

BARBAGLI, Marzio. O suicídio no Ocidente e no Oriente. Tradução Federico Carotti. Petrópolis: Vozes, 2019.

BOBBIO, Norberto. O tempo da memória – De Senectute e outros ensaios autobiográficos. Tradução Daniela Versiani. Rio de Janeiro: Editora Campus-Elsevier, 1997.

BRUNETEAU, Bernard. Le siécle des genocides. Paris: Armand Colin, 2004.

CAMPBELL, Grace. Jean Améry: Suicide, the Refusal to Heal, and Humanistic Freedom. In: ATARIA, Yochai; KRAVITZ, Amit; PITCOBSKI, Eli (ed.). Jean Améry: beyond the mind’s limits. Londres: Palgrave Macmillan, 2019, p. 237-259.

DURKHEIM, Émile. O suicídio: estudo de sociologia. Tradução Monica Stahel. São Paulo: Martins Fontes, 2000 [1897].

FERNÁNDEZ LÓPEZ, José Antonio. El resentimiento como antología negativa en Jean Améry. Agora, Papeles de Filosofía, Santiago de Compostela, v. 41, n. 2, 2022, p. 1-13. Disponível em: https://revistas.usc.gal/index.php/agora/article/view/7619/11684. Acesso em: 16/04/2023. Doi: https://doi.org/10.15304/ag.41.2.7619

FREI, Norbert. An arduous affair: some remarks about the Holocaust in German Historiography and Memory. The Journal of Holocaust Research, v. 37, n. 1, 2023, p. 72-79.

GALLE, Helmut. O testemunho como ensaio – o ensaio como testemunho: Jean Améry nos limites do intelecto. Remate de Males, Campinas, v. 37, n. 2, jul./dez. 2017, p. 639-669.

GATTI, Gabriel. O detido-desaparecido: catástrofe civilizacional, desmoronamento da identidade e linguagem. Revista Crítica de Ciências Sociais, 88, mar. 2010, p. 57-78.

GRIN, Monica. Reflexões sobre o direito ao ressentimento. In: GRIN, Monica; ARAUJO, Maria Paula; FICO, Carlos (org.). Violência na História: memória, trauma e reparação. Rio de Janeiro: Ponteio, 2012, p. 127-141.

GRIN, Monica. Jean Améry e o advento da vítima ressentida. Hurbinek, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, jun.-dez. 2022, p. 108-122. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/61246/61246.PDF. Acesso em: 18/03/2023. Doi:10.17771/PUCRio.HURB.61246

HEILDELBERGER-LEONARD, Irene. Jean Améry: revuelta en la resignación. Tradução Eliseu Renau Piqueras. Valencia: Publicacions de la Universitat de Valencia, 2010.

JANÍN, Carlos. Diccionario del suicidio. Pamplona: Editorial Laetoli, 2009.

JANKÉLÉVITCH, Vladimir. Pensar la muerte. Tradução Horacio Zabaljáuregui. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2004.

JEAN-MARIE, Vivaldi. Reflections on Jean Améry. Torture, Resentment, and Homelessness as the Mind’s Limits. New York: Palgrave Macmillan, 2018.

LaCAPRA, Dominick. Pensar la historia intelectual y leer textos. In: PALTI, José Elías (ed.). Giro lingüístico e historia intelectual. 1ª reimp. Bernal: Universidad Nacional de Quilmes, 2012, p. 237-293.

LANZMANN, Claude. A lebre da Patagônia – Memórias. Tradução Eduardo Brandão e Dorothée de Bruchard. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

LEVI, Primo. Os afogados e os sobreviventes. Tradução Luiz Sérgio Henriques. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

LEVI, Primo. Jean Améry, o filósofo suicida. In: LEVI, Primo. A assimetria e a vida. Artigos e ensaios 1955-1987. Tradução Ivone Benedetti. São Paulo: Editora Unesp, 2016, p. 83-85.

MARX, Karl. Sobre o suicídio. Tradução Rubens Enderle e Francisco Fontanella. São Paulo: Boitempo Editorial, 2006 [1846].

PENHAVEL, Pedro Felix Carmo. Despertencimento, rememoração, suspensão: leituras de Jean Améry, Imre Kertész e Primo Levi. Tese de Doutorado, Letras/Estudos Literários, Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, 2022.

REIS, Alexandre H.; BEZERRA, Jalane Moura Maia; REIS, Polyana Michaela Santana. O suicídio na visão do século XIX e na contemporaneidade – desafios aos paradigmas médico e psicológico. Revista Científica do UniRios, v. 14, n. 25, 2020, p. 383-397.

ROSEN, Joseph. Suffering and responsability: between Améry and Lévinas. In: ZOLKOS, Magdalena (ed.). On Jean Améry: philosophy of catastrophe. Lanham: Lexintgton Books, 2011, p. 277-305.

ROTHFIELD, Philipa. The singular case of Jean Améry. In: ZOLKOS, Magdalena (ed.). On Jean Améry: philosophy of catastrophe. Lanham: Lexintgton Books, 2011, p. 217-233.

ROUSSO, Henry. A última catástrofe: a história, o presente, o contemporâneo. Tradução Fernando Coelho e Fabricio Coelho. Rio de Janeiro: FGV, 2016.

SEBALD, Winfried Georg. Maximilan. Campo Santo. Tradução Kristina Michahelles. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.

SZASZ, Thomas. Fatal freedom – The ethical and politics of suicide. Santa Barbara: Praeger Publishers, 1999.

THOMAS, Louis-Vincent. Antropología de la muerte. Tradução Marcos Lara. 2ª reimp. Ciudad de México: 2015 [1983].

THOMSON, Ian. Primo Levi. A life. New York: Henry Holt & Company, 2014.

TRAVERSO, Enzo. La historia desgarrada – Ensayo sobre Auschwitz y los intelectuales. Tradução David Chiner. Barcelona: Herder, 2001.

ZOLKOS, Magdalena. Reconciling community and subjective life: trauma testimony as political theorizing in the work of Jean Améry and Imre Kertész. New York: The Continuum International Publishing Group Inc, 2010.

ZOLKOS, Magdalena. Introduction. In: ZOLKOS, Magdalena (ed.). On Jean Améry: philosophy of catastrophe. Lanham: Lexintgton Books, 2011, p. IX-XXIV.

Published

2024-01-22

Issue

Section

Articles

How to Cite

GONÇALVES, Marcos. The suicide of Jean Améry (1968-1978). Revista de História, São Paulo, n. 183, p. 1–30, 2024. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2024.214149. Disponível em: https://journals.usp.br/revhistoria/article/view/214149.. Acesso em: 11 may. 2024.