Gênese das milícias de pardos e pretos na América Portuguesa: Pernambuco, Minas Gerais, séculos XVII e XVIII

Autores

  • Luis Geraldo Silva Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i169p111-144

Palavras-chave:

configuração social, milícias, negros

Resumo

Analiso neste artigo a sociogênese das milícias de pardos e pretos em duas capitanias da América portuguesa: Pernambuco e Minas Gerais. Após propor comparações entre o recrutamento de gente nativa e de afrodescendentes, destaco o papel do escravismo e do desenraizamento social de africanos, bem como procuro examinar campos de tensão envolvendo pardos, pretos, autoridades coloniais e metropolitanas que culminam, com maiores ou menores percalços, com o processo de institucionalização das milícias negras. Finalmente, observo que as capitanias de Minas Gerais e Pernambuco são vistas como configurações sociais específicas e dotadas de autonomia significativa, mas interdependentes e conectadas, cujas histórias e instituições se viam frequentemente refletidas em documentos produzidos por milicianos e burocratas vinculados às suas governações.

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Publicado

2013-12-18

Como Citar

SILVA, Luis Geraldo. Gênese das milícias de pardos e pretos na América Portuguesa: Pernambuco, Minas Gerais, séculos XVII e XVIII. Revista de História, São Paulo, n. 169, p. 111–144, 2013. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i169p111-144. Disponível em: https://journals.usp.br/revhistoria/article/view/69169.. Acesso em: 21 nov. 2024.