“Estetização da política” e “politização da arte” na URSS. Walter Benjamin e o movimento produtivista (1926-1936)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2020.148263

Palavras-chave:

Walter Benjamin, Estetização da política, Politização da arte, Revolução Russa, Produtivismo

Resumo

O artigo objetiva analisar as relações históricas e conceituais entre Walter Benjamin e o movimento produtivista soviético, centrando-se, sobretudo, na relação entre a noção de “politização da arte”, defendida por Benjamin como dispositivo de combate ao fascismo no ensaio “A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica”, de 1936, e a noção de “factografia”, desenvolvida pelo produtivista soviético Sergei Tretiakov a partir de 1927. Sustenta-se, neste texto, que as categorias de “estetização da política” e de “politização da arte” tiveram seu primeiro desenvolvimento conceitual no pensamento de Benjamin a partir de sua viagem à URSS (1926-1927) e do seu contato com o pensamento produtivista.

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Biografia do Autor

  • Thyago Marão Villela, Universidade Estadual de Campinas

    Mestre em Artes Visuais pela Universidade de São Paulo e doutorando em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas, no Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Estadual de Campinas.

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Publicado

2020-02-07

Edição

Seção

História e Artes

Como Citar

VILLELA, Thyago Marão. “Estetização da política” e “politização da arte” na URSS. Walter Benjamin e o movimento produtivista (1926-1936). Revista de História, São Paulo, n. 179, p. 01–28, 2020. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2020.148263. Disponível em: https://journals.usp.br/revhistoria/article/view/148263.. Acesso em: 21 nov. 2024.