Lares partidos: o impacto do comércio interno de escravizados sobre as famílias cativas e negras, Salvador/Ba e Campinas/SP, 1850-1881

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.145917

Palavras-chave:

Comércio interno, Família, Legislação, Agência, alforria

Resumo

Este artigo tem como objetivo investigar os impactos do comércio interno de escravizados sobre as famílias cativas e negras, nas cidades de Campinas e Salvador. Estudamos não apenas se houve manutenção ou rompimento dos laços de parentesco, mas também as reações dos escravizados e seus parentes adiante a possibilidade de venda. Para isso, ampliamos nosso enfoque da família cativa à família negra para evidenciar e compreender processos que envolveram familiares cativos, libertos e livres. Buscamos entender as ações das famílias para manter a sua coesão, usando a legislação vigente e as negociações diretas com os senhores ao longo da segunda metade do século XIX. Constatamos que ao mesmo tempo em que a legislação foi respeitada, em outros tantos momentos as regras não o foram, e as famílias precisaram lutar pela integridade de seus lares, reclamando o cumprimento do que estava escrito ou exprimindo as suas próprias interpretações das letras da lei.

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Biografia do Autor

  • Joice Fernanda Oliveira, Universidade Estadual de Campinas

    Doutora em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pela Rice University (Houston, Estados Unidos).

  • Rafael da Cunha Scheffer, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)

    Doutor em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), professor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB).

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Publicado

2019-10-17

Edição

Seção

escravizados, escravização

Como Citar

OLIVEIRA, Joice Fernanda; SCHEFFER, Rafael da Cunha. Lares partidos: o impacto do comércio interno de escravizados sobre as famílias cativas e negras, Salvador/Ba e Campinas/SP, 1850-1881. Revista de História, São Paulo, n. 178, p. 1–24, 2019. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.145917. Disponível em: https://journals.usp.br/revhistoria/article/view/145917.. Acesso em: 3 dez. 2024.