Cateter central periférico em recém-nascidos: associação entre o número de punções, veia e posicionamento da ponta
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0043Palavras-chave:
Cateterismo Periférico, Cateterismo Venoso Central, Recém-nascido, Cuidados de Enfermagem, Unidades de Terapia Intensiva NeonatalResumo
Objetivo: avaliar a utilização do cateter central de inserção periférica quanto ao perfil do neonato, indicações para uso e veia cateterizada; relação entre o número de tentativas de punção e veia e avaliação do posicionamento da ponta do cateter. Método: estudo documental, descritivo, retrospectivo, quantitativo, desenvolvido em maternidade terciária no Ceará. Foram incluídos 3.005 formulários de inserção de PICC e excluídos 1.583 devido a incompletude dos dados, obtendo amostra por conveniência de 1.422 inserções. Resultados: Verificaram-se 1.200 (84,4%) neonatos com idade gestacional menor que 37 semanas; 781 (54,9%) do sexo masculino; escore de Apgar acima de 7 no primeiro (628–44,2%) e quinto minutos (1.085–76,3%) e peso entre 1.000 e 1.499 gramas no dia da inserção (417–29,3%). A antibioticoterapia apresentou 1.155–53,8% indicações para inserção; a basílica foi a veia mais utilizada (485–34,1%); veia basílica e cefálica apresentaram menor mediana de tentativas de punções e 1.124–79% inserções apresentaram posicionamento central. Conclusão: Os resultados desta pesquisa ressaltam a necessidade contínua de aperfeiçoar o conhecimento técnico-científico no sentido de qualificar as ações em neonatologia.
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