Atividade vasodilatadora in vitro de espécies de Ouratea (Ochnaceae) e de frações de Ouratea Semiserrata (Mart.) Engl.

Autores

  • Ydia Mariele Valadares Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Farmácia
  • Alaíde Braga de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Farmácia
  • Steyner F. Côrtes Universidade Federal de Minas Gerais; Instituto de Ciências Biológicas; Departamento de Farmacologia
  • Júlio Antônio Lombardi Universidade Federal de Minas Gerais; Instituto de Ciências Biológicas; Departamento de Botânica
  • Fernão Castro Braga Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Farmácia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1516-93322003000100009

Palavras-chave:

Ouratea semiserrata, Ouratea castanaefolia, Ouratea spectabilis, Efeito vasodilatador, Anéis de aorta, Teor total de proantocianidinas

Resumo

Diversas espécies de Ouratea ocorrem no cerrado, sendo utilizadas popularmente como tônico, adstringente e antiinflamatório. No presente trabalho, os extratos hidroetanólicos de O. castanaefolia, O. spectabilis e O. semiserrata foram avaliados para atividade vasodilatadora em anéis de aorta pré-contraídos com fenilefrina. Apenas o extrato de caules de O. semiserrata (OS) produziu vasodilatação significativa (63 ± 3 %, n = 6), na concentração de 100 mg/mL. O fracionamento biomonitorado de OS resultou em uma fração enriquecida em proantocinanidinas, que produziu 100 ± 5 % de vasodilatação (n = 6), na concentração de 100 mg/mL. Os teores totais de proantocianidinas foram determinados para OS e para as frações bioativas, por espectroscopia no visível. Maiores teores de proantocianidinas implicaram aumento da atividade vasodilatadora (r² = 0,9760), sugerindo que compostos desta classe devem ser responsáveis pela atividade do extrato de caules de O. semiserrata.

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Publicado

2003-03-01

Edição

Seção

Trabalhos Originais

Como Citar

Atividade vasodilatadora in vitro de espécies de Ouratea (Ochnaceae) e de frações de Ouratea Semiserrata (Mart.) Engl. (2003). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 39(1), 83-91. https://doi.org/10.1590/S1516-93322003000100009