Pontos sem nós: o controle do acaso na era da algoritmização da vida e da hiperespetacularização da realidade

Authors

  • Silvio R. Mieli Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9772.i14p100-121

Keywords:

Chance, Difference, Information, Code, Overcoding, Algotithm, Control, Emotion, Spectacle, Hype

Abstract

A throw of the dice never will abolish chance, or aren’t datification and algorithmization challenging exactly the margin of indeterminacy of life itself, as a machine for inventing new realities? Contemporary forms of power and control (quantification and spectacularization) plot against informational biodiversity and difference, based on quality, intensity and human emotion itself. This article characterizes and exemplifies the phenomenon through the current stage of the society of the spectacle, defined by the union between hype and algorithm, in a kind of emotional biometrics (coding of emotions).

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Silvio R. Mieli, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes.

    Professor da Faficla da PUC-SP

References

AGAMBEN, Giorgio. “Le cinéma de Guy Debord”. In: Image et mémoire. Collection Arts & Esthétique. Genève: Éditions Hoëbeke, 1998.

AGAMBEN, Giorgio. O reino e a glória. São Paulo: Boitempo, 2011.

ASSANGE, Julien; APPELBAUM, Jacob; MÜLLER-MAGUHN, Andy; ZIMMERMANN, Jérémie. Cypherpunks: liberdade e o futuro da internet. São Paulo: Boitempo, 2013.

BARTHES, Roland. Aula. São Paulo: Cultrix, 1978.

BERARDI, Franco. Futurabilità: Franco “Bifo” Berardi. Chiasso Letteraria, 2019. Disponível em: https://bit.ly/2V3NPFF. Acesso em: 23 abr. 2020.

DELEUZE, Gilles. Conversações. Tradução de Peter Pál Pelbart. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

DELEUZE, Gilles. Dois regimes de loucos: textos e entrevistas (1975-1995). Tradução de Guilherme Ivo. São Paulo: Editora 34, 2016.

DELEUZE, Gilles. “O pensamento nômade”. In: MARTON, Scarlett (Org.). Nietzsche hoje? Colóquio de Cerisy. São Paulo: Brasiliense, 1985.

DELEUZE, Gilles. Nietzsche et la philosophie. Paris: QUADRIGE/PUF, 1997.

DIDI-HUBERMAN, Georges. A imagem sobrevivente: história da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Que emoção! Que emoção? São Paulo: Editora 34, 2016.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Conferência de Georges Didi-Huberman no Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: https://bit.ly/3auRJfH. Acesso em: 23 abr. 2020.

GARCIA DOS SANTOS, Laymert. “Quando o conhecimento tecnocientífico se torna predação high-tech: recursos genéticos e conhecimento tradicional no Brasil”. In: SOUSA SANTOS, Boaventura (Org.). Semear outras soluções: os caminhos da biodiversidade e dos conhecimentos rivais. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

HARDT, Michael. Gilles Deleuze um aprendizado em filosofia. Tradução de Sueli Cavendish. São Paulo: Editora 34, 1996.

MALLARMÉ, Stéphan. Um lance de dados. São Paulo: Perspectiva, 1974. MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: n-1 Edições, 2018.

MEHOUDAR, ROSIE. TV Cultura: Literatura Fundamental 31. 2019. Disponível em: https://bit.ly/2yDUa2i. Acesso em: 29 mar. 2020.

NIETZSCHE, Friedrich. A genealogia da moral. 4a edição. Lisboa: Guimarães & C.ª. Editores, 1983.

NOVAES, Sylvia Caiuby. “Inovação curricular no ensino superior”. In: Mana. v. 14, n. 2. Rio de Janeiro. out. 2008. Disponível em: https://doi.org/ 10.1590/S0104-93132008000200007. Acesso em: 29 mar. 2020.

REINACH, Fernando. “Edição genética de humanos será rotina em 10 anos, dizem especialistas”. In: Jornal da USP, São Paulo, 10 maio 2019. Disponível em: https://bit.ly/3eIkfxF. Acesso em: 29 mar. 2020.

SNOWDEN, Edward. “Without encryption, we will lose all privacy. This is our new battleground”. In: The Guardian, 15 out. 2019. Disponível em: https: //bit.ly/3ayf9RC. Acesso em: 29 mar. 2020.

VIRILIO, Paul; LOTRINGUER, Sylvere. Guerra pura e a militarização do cotidiano. Tradução de Elza Miné e Laymert Garcia dos Santos. São Paulo: Brasiliense, 1984.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

Published

2020-12-03

Issue

Section

Artigos

How to Cite

Mieli, S. R. (2020). Pontos sem nós: o controle do acaso na era da algoritmização da vida e da hiperespetacularização da realidade. Rapsódia, 1(14), 100-121. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9772.i14p100-121