Corpo e duração – uma experimentação performativa
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9772.i14p33-58Keywords:
Body, Art and clinic, Performativity, Poststructuralist philosophyAbstract
We resume the creative and conceptual processes proposed at the short-course Body and duration, held at the IV Seminar on Aesthetics and Art Criticism: reception policies, which took place in September 2019, at the School of Philosophy, Literature and Human Science of USP. The triggering and mobilizing axes of the body and duration connection are presented, linked to the movements and the persistence of living, in their relationship with culture, affections and ways of existence. The event articulated two distinct temporalities: a corporal one, with its mobilizations and aesthetic-clinical variations, interwoven with the conceptual work, generating critical openings. Clinical experience was considered, based on occupational therapy, which places the proposal on a territory that promotes philosophical thinking and concepts management while considering the life circumstances of the people treated on this field. Performativity was considered while highlighting that the constitution of something (of the body, subjectivity, gender) occurs through acts, gestures, experiences and language, – in dialogue with artistic experiments from the 60’s and continuing in contemporary performances and artistic practices that interweave aesthetic, social and political questions. These practices and reflections, linked to poststructuralist and contemporary philosophical formulations inserted in the clinical field, problematize the production of collective knowledge.
Downloads
References
GEC – USP, Grupo de Estudos em Estética Contemporânea da USP. IV Seminário de estética e crítica de arte – políticas de recepção [material de divulgação]. São Paulo: Departamento de Filosofia, FFLCH-USP, 2019. Disponível em: https://ivseminarioestetic.wixsite.com/seminario. Acesso em: 05 mar. 2020.
ABRAMOVIC, Marina. A artista está presente. s/d. Disponível em: https://www.khanacademy.org/humanities/global-culture/ conceptual-performance/v/moma-abramovic-live Acesso em: 2 set. 2019.
AGAMBEN, Giorgio. Meios sem fim: notas sobre a política. Tradução de Davi Pessoa. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer I: o poder soberano e a vida nua. Tradução de Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.
ARENDT, Hannah. A condição humana. Tradução de Roberto Raposo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.
BERARDI, Franco. A sensibilidade é hoje o campo de batalha político. Disponível em: https://bocadomangue.wordpress.com/2011/01/30%E2%80%9Ca-sensibilidade-e-hoje-o-campo-de-batalha-politico%E2% 80%9D. Acesso em: 10 abril. 2020.
BEUYS, Joseph. Bomba de mel. s/d. Disponível em: https:// www.youtube.com/watch?v=acHt6zxO74Y. Acesso em: 2 set. 2019
BERGSON, Henri. A evolução criadora. Tradução de Bento Prado Neto. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
BUTLER, Judith. “A performatividade de gênero e do político”. Entrevista concedida a Carla Rodrigues. Revista Cult, 14 set. 2015a.
BUTLER, Judith. Conferência Magna. I Seminário Queer. São Paulo, 2015b. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=IkLS0xMo-ZM. Acesso em: 15 maio 2017.
CASTRO, Eliane Dias de. “Caderno de notas”. In: Corporificando a experiência. Grupo de Estudos e Pesquisa do Laboratório do Processo Formativo. São Paulo, arquivo pessoal, 2013.
DELEUZE, Gilles. Espinosa – filosofia prática. Tradução de Daniel Lins e Fabien Pascal Lins. São Paulo: Escuta, 2002.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs. Capitalismo e esquizofrenia. Tradução de Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.
FAVRE, Regina. “O corpo hoje e sempre”. Laboratório do Processo Formativo. São Paulo, 2016. In: O corpo hoje. SESC/SP. Revistas on-line. Disponível em: https://www.sescsp.org.br/online/artigo/10510_O+ CORPO+HOJE Acesso em: 28 ago. 2019.
FAVRE, Regina. “Trabalhando pela biodiversidade subjetiva”. In: Cadernos de subjetividade, PUC-SP, p. 108-23, 2010.
FAVRE, Regina. “Viver, pensar e trabalhar o corpo como um processo de existencialização contínua”. In: Revista Reichiana do Instituto Sedes Sapientiae, São Paulo, v. 12, n. 13, p. 75-84, 2004.
FAVRE, Regina. “Apresentação”. 1993. In: KELEMAN, Stanley. Realidade somática: experiência corporal e verdade emocional. São Paulo: Summus, 1994.
FAVRE, Regina. Exercitando a bomba pulsátil. Laboratório do Processo Formativo. São Paulo, 2014. Disponível em: https: //laboratoriodoprocessoformativo.com/2014/05/exercitandoa-bomba-pulsatil/. Acesso em: 28 ago. 2019.
KAFKA, Franz. “A primeira dor”. In: Um artista da fome/A construção. Tradução Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, pp. 9-12.
KASTRUP, Virgínia. “Autopoiese e subjetividade – sobre o uso da noção de autopoiese por G. Deleuze e F. Guattari”. Revista do Departamento de Psicologia da UFF, v.7, n.1, 1995.
KELEMAN, Stanley. “Anatomia Emocional”. São Paulo, Summus, 1992. Apud LIBERMAN, Flávia. “O corpo como pulso”. In: Revista interface. Comunicação, saúde, educação, v. 14, n. 33, pág. 449-460, abr.-jun., 2010.
KELEMAN, Stanley. Realidade somática: experiência corporal e verdade emocional. São Paulo, Summus, 1994.
LIBERMAN, Flávia. “O corpo como pulso”. Revista Interface. Comunicação, saúde, educação, v. 14, n. 33, pág. 449-60, abr.-jun., 2010.
MBEMBE, Achile. “Cuando el poder brutaliza el cuerpo, la resistencia asume una forma visceral”. Entrevista concedida a Amador Fernández-Savater, Pablo Lapuente Tiana e Amarela Varela. In: Rebelion, 31 out. 2016. Disponível em: https://rebelion.org/cuando-el-poder-brutaliza-elcuerpo-la-resistencia-asume-una-forma-visceral. Acesso em: 18 abr. 2020.
SIMONDON, Gilbert. “A gênese do indivíduo”. Tradução Ivana Medeiros. In: Cadernos de subjetividade, n.11, 2003, pp.97-118. SOARES, Marta. Vestígios. s/d. Disponível em: www.youtube.com/watch?v= O7WVH7-M144. Acesso em: 3 set. 2019.
SPINOZA, Baruch. Ética. Tradução de Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. VARELLA, Francisco; MATURANA, Humberto. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. São Paulo: Palas Athena, 2001.
VOLZ, Jochen. Somos muit+s: experimentos sobre coletividade. São Paulo, Pinacoteca, Catálogo, 2019, pp. 9-21.
WEDEMEYER, Arnd. “Bombeando o mel – Joseph Beuys na Documenta 6”. In: Somos muit+s: experimentos sobre coletividade. São Paulo, Pinacoteca, Catálogo, 2019, pp. 23-39.
PELBART, Peter Pál. Vida capital: ensaios de biopolítica. São Paulo: Iluminuras, 2003.
Downloads
Published
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.