¿Por qué la psicología del yo se distancia de la obra freudiana? Un análisis del artículo de Ernst Kris en comparación a la obra de Freud con base en la lectura lacaniana

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e220019

Palabras clave:

psicología del yo, Ernst Kris, psicoanálisis, Freud, Lacan

Resumen

La Psicología del Yo se considera como una relectura estadounidense del psicoanálisis y tuvo a Ernst Kris -quien era cercano a Freud- como uno de sus fundadores. A pesar de que Ernst Kris utiliza textos freudianos para establecer los fundamentos de su teoría, se sostiene que la Psicología del Yo se aleja más de la obra de Freud que se acerca a ella. Este estudio tiene como objetivo demostrar cómo ocurre esto. Para ello, se sitúa brevemente quién es Ernst Kris y cuáles son las críticas ya existentes a la Psicología del Yo. En segundo lugar, se analiza el artículo “Ego Psychology and interpretation in psychoanalytic therapy”, de Ernst Kris, en confrontación con la teoría de Freud. Y, por último, se expone la crítica de Lacan. Se destaca que la crítica lacaniana remite a cuestiones relacionadas con la ética del psicoanálisis y el lugar del analista en la dirección del tratamiento.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Adam, J. (1985). Ernst Kris (1900-1957): De l’art à l’ego. Ornicar, 34.

Aparicio, S. (2016). A análise é o que se espera de um psicanalista. Stylus, (33), 67-75. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2016000200006&lng=pt&tlng=pt

Baratto, G. (2003). A psicologia psicanalítica do ego e a psicanálise freudiana: Diferenças teóricas fundamentais (Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina). Recuperado de https://bit.ly/3FCSvcp

Baratto, G., & Aguiar, F. (2007). A “psicologia do ego” e a psicanálise freudiana: Das diferenças teóricas fundamentais. Revista de Filosofia Aurora, 19(25), 307-331. https://doi.org/10.7213/rfa.v19i25.1186

Birman, J. (1997). Estilo e modernidade em psicanálise. São Paulo, SP: Editora 34.

Calazans, R., & Bastos, A. (2010). Passagem ao ato e acting-out: Duas respostas subjetivas. Fractal: Revista De Psicologia, 2(22), 245-256. https://doi.org/10.1590/S1984-02922010000800002

Freud, S. (1970). A questão da análise leiga. In Obras psicológicas completas de Sigmund Freud: edição standart brasileira (Vol. 6, pp.149-208). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1926)

Freud, S. (1970a). A análise finita e a infinita. In Obras psicológicas completas de Sigmund Freud: edição standart brasileira (Vol. 6, pp. 229-261). Rio de Janeiro: Imago . (Trabalho original publicado em 1937)

Freud, S. (1970b). Construções em análise. In Obras psicológicas completas de Sigmund Freud: edição standart brasileira (Vol. 6, pp. 266-276). Rio de Janeiro: Imago . (Trabalho original publicado em 1937)

Freud, S. (1970). O mal estar na civilização. In: Obras psicológicas completas de Sigmund Freud: edição standart brasileira (vol. XXI). Rio de Janeiro: Imago . (Trabalho original publicado em 1930)

Fuks, B. B. (2001). Notas sobre o conceito de angústia. Estudos & Pesquisas em Psicologia, 1(1), 1-9.

Julien, P. (1993). O retorno a Freud de Jacques Lacan. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.

Kaufmann, P. (1996). Dicionário enciclopédico da psicanálise: O legado de Freud e Lacan. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Kris, E. (1951). Ego psychology and interpretation in psychoanalytic therapy. The Psychoanalytic Quarter, 20(1), 15-29. https://doi.org/10.1080/21674086.1951.11925828

Lacan, J. (1988). O seminário, livro 7: A ética da psicanálise (1959-1960). Rio de Janeiro, RJ: Zahar .

Lacan, J. (1998). A coisa freudiana. In Escritos (pp. 402-437). Rio de Janeiro, RJ: Zahar . (Trabalho original publicado em 1955)

Lacan, J. (1998). A direção do tratamento e os princípios de seu poder. In Escritos (pp. 591-652). Rio de Janeiro, RJ: Zahar . (Trabalho original publicado em 1958)

Lacan, J. (2003). Outros escritos. Rio de Janeiro, RJ: Zahar .

Lacan, J. (2004). O seminário, livro 10: A angústia (1962-1963). Rio de Janeiro, RJ: Zahar .

Laplanche, J., & Pontalis, J. B. (2000). Vocabulário da psicanálise. São Paulo, SP: Martins Fontes.

Moreira, J. (2009). Revisitando o conceito de eu em Freud: Da identidade à alteridade. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 9(1), 233-247.

Naves, J. O. V., & Féres-Carneiro, T. (2007). O eu na obra de Freud e a corporalidade. Psicologia USP, 18(3), 31-54. https://doi.org/10.1590/S0103-65642007000300003

Oliveira, E. S., Jr. (2011). A psicanálise e seus efeitos terapêuticos em Freud e Lacan (Dissertação de mestrado, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte). Recuperado de https://bit.ly/3QegLGY

Roudinesco, E., & Plon, M. (1998). Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro, RJ: Zahar .

Urbaj, E. (2013). El manejo de la transferencia: Manobras e operaciones del analista en la dirección de la cura (2a ed.). Buenos Aires, Argentina: Letra Viva.

Publicado

2024-04-05

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

¿Por qué la psicología del yo se distancia de la obra freudiana? Un análisis del artículo de Ernst Kris en comparación a la obra de Freud con base en la lectura lacaniana. (2024). Psicologia USP, 35, e220019. https://doi.org/10.1590/0103-6564e220019