Un servicio público para los jóvenes: identidad comunitaria por vía de la resistencia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e200115

Palabras clave:

jóvenes, servicio público, resistencia, comunidad

Resumen

El texto se refiere a una situación ocurrida en un servicio público designado para trabajar con jóvenes que viven en zonas vulnerables de la ciudad. El servicio incluyó a 20 jóvenes de entre 12 y 18 años y las reuniones se ubicaron en una institución de capacitación policial. Este texto analiza 1) un suceso que ocurrió en la institución policial, 2) cuáles fueron sus consecuencias y 3) cómo actuó el profesional responsable del servicio para enfrentar el suceso en un contexto grupal. El análisis de esta situación y la referencia teórica que apoyó los actos profesionales se inspiraron en la teoría de Gilles Deleuze. En algún momento de los encuentros, la institución de capacitación policial adoptó medidas disciplinarias que descalificaron la cultura de los jóvenes participantes, lo que llevó al grupo a constituir una identidad colectiva basada en la resistencia contra la violencia simbólica. Por lo tanto, ante la situación conflictiva, fue posible una experiencia de reunión comunitaria.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Agamben, G. (2002). Homo sacer: o poder soberano e a vida nua (Henrique Burigo, trad.). Belo Horizonte, MG: UFMG.

Araújo, F. (2006). Um passeio esquizo pelo acompanhamento terapêutico: dos especialismos à política da amizade (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal Fluminense, Niterói.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1990). São Paulo, SP: Saraiva.

Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. (1993, 7 de dezembro). Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742compilado.htm

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2004). Política Nacional de Assistência Social: PNAS. Brasília, DF: Autor.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2014). Tipificação nacional de serviços socioassistenciais. Brasília, DF: Autor.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2016). Caderno de orientações sobre o PAIF e o SCFV: articulação necessária na proteção social básica. Brasília, DF: Autor.

Broide, E. E. (2017). A supervisão como interrogante da práxis clínica: desenho de analista e a transmissão em psicanálise. São Paulo, SP: Escuta.

Cardoso Jr., H. R. (2005). Acontecimento e história: pensamento de Deleuze e problemas epistemológicos das ciências humanas. Trans/Form/Ação, 28(2), 105-116. doi: https://doi.org/10.1590/S0101-31732005000200007

Couto, B. R., Yazbek, M. C., Silva, M. O. S., & Raichelis, R. (2013). O Sistema Único de Assistência Social no Brasil: uma realidade em movimento. São Paulo, SP: Cortez.

Deleuze, G. (1998). Lógica do sentido. São Paulo, SP: Perspectiva. (Trabalho original publicado em 1969)

Deleuze, G. (2016). Dois regimes de loucos: textos e entrevistas (1975-1995). São Paulo, SP: Editora 34. (Trabalho original publicado em 2003)

Deleuze, G., & Guattari, F. (1995). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia (Vol. 1). São Paulo, SP: Editora 34. (Trabalho original publicado em 1980a)

Deleuze, G., & Guattari, F. (1997). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia (Vol. 5). São Paulo, SP: Editora 34. (Trabalho original publicado em 1980b)

Diederichsen, M. C. (2019). Pesquisar com a arte: ética e estética da existência. Educação & Realidade, 44(4), e86743. doi: https://doi.org/10.1590/2175-623686743

Fonseca, T. M. G., Kirst, P. G., Oliveira, A. M., D’ávila, M. F., & Marsilac, A. L. M. (2006). Pesquisa e acontecimento: o toque no impensado. Psicologia em Estudo, 11(3), 655-660. doi: https://doi.org/10.1590/S1413-73722006000300022

Freitas, F. F. B. (2002). Para além da “estadania” pensando a cidadania como categoria estratégica. In F. F. B. Freitas, P. S. C. Neves, & C. D. G. Rique (Orgs.), Polícia e Democracia: desafios à educação em direitos humanos. Recife, PE: Bagaço.

Graciani, M. S. S. (2005). Pedagogia social de rua: análise e sistematização de uma experiência vivida (5a ed.). São Paulo, SP: Cortez.

Heidegger, M. (1995). Língua de tradição e língua técnica. Lisboa: Passagens. (Trabalho original publicado em 1962)

Hur, D. U. (2012). O dispositivo de grupo na esquizoanálise: tetravalência e esquizodrama. Vínculo: Revista do NESME, 9(1), 18-26. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-24902012000100004

Lobo, L. F. (2004). Pragmática e subjetivação: por uma ética impiedosa do acontecimento. Psicologia em Estudo, 9(200), 195-205. doi: https://doi.org/10.1590/S1413-73722004000200006

Macedo, A. S., Souza, E. F., & Contreras, H. S. H. (2017). O planejamento socioeducativo do educador social em instituições de atendimentos a crianças em situação de vulnerabilidade social. In Anais do Congresso Internacional de Pesquisadores e Profissionais da Educação Social, Maringá, PR, Brasil.

Marques, C. F., Roberto, N. L. B., Gonçalves, H. S., & Bernardes, A. G. (2019). O que significa o desmonte? Desmonte do que e para quem? Psicologia: Ciência e Profissão, 39, e225552. doi: https://doi.org/10.1590/1982-3703003225552

Moura, R., Souza Neto, J. C., & Silva, R. (2009). Pedagogia social como nova área de concentração. In R. Silva, J. C. Souza Neto, & R. Moura (Orgs.), Pedagogia social (pp. 307-312). São Paulo, SP: Expressão & Arte.

Nogueira, T. L. (2015). O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do Distrito Federal - experiência da Casa de Ismael: Lar da Criança e do CRAS Sobradinho - DF [Monografia de bacharelado]. Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.

Rolnik, S. (1995). À sombra da cidadania: alteridade, homem da ética e reinvenção da democracia. In M. C. R. Magalhães (Org.), Na sombra da cidade (pp. 141-170). São Paulo, SP: Escuta.

Romagnoli, R. C. (2018). As relações entre as famílias e a equipe do CRAS. Fractal: Revista de Psicologia, 30(2), 214-222. doi: https://doi.org/10.22409/1984-0292/v30i2/5516

Romaguera, A. R. T., & Wunder, A. (2016). Políticas e poéticas do acontecimento: do silêncio a um risco de voz. Revista Brasileira de Estudos da Presença, 6(1), 124-146. doi: https://doi.org/10.1590/2237-266051077

Silva, K. O. (2016). O adolescente como sujeito da política de assistência social: a contribuição do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) (Trabalho de conclusão de curso). Universidade de Brasília, Brasília.

Silva, J. V., & Corgozinho, J. P. (2011). Atuação do psicólogo, Suas/CRAS e psicologia social comunitária: possíveis articulações. Psicologia & Sociedade, 23, 12-21. doi: https://doi.org/10.1590/S0102-71822011000400003

Trilla, J., Romans, M., & Petrus, A. (2003). Profissão educador social. Porto Alegre, RS: Artmed.

Zanella, A. V., Levitan, D., Almeida, G. B., & Furtado, J. R. (2012). Sobre ReXistências. Psicologia Política, 12(24), 247-262. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2012000200005&lng=pt&tlng=pt

Publicado

2024-04-05

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

Un servicio público para los jóvenes: identidad comunitaria por vía de la resistencia. (2024). Psicologia USP, 35, e200115. https://doi.org/10.1590/0103-6564e200115