For a new design culture: meeting cultural diversity and socio-environmental meanings

Authors

  • Marília Riul
  • Maria Cecília Loschiavo dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v22i37p146-164

Keywords:

Vernacular design. Design. Cultural diversity. Environment

Abstract

This article addresses the relationships between artificial world production and sociocultural and environmental issues trying to enrich the dialogue between professional/academic design and vernacular design. To
this end, we worked with data from a PhD research in progress; this latter is based on ethnographic research techniques, and has documented practices and material expressions pertaining to farmer and fisherman
communities in the Barra do Rio Mamanguape region, Paraíba state, Brazilian Northeast. This analysis focuses on reading of the meanings built into the practices repertoire and into the artifacts that would be relevant to the discussion about the design responsibilities toward sociocultural and environmental issues. We found a series of practices and their correlated meanings that can be the base for projects emphasizing sociocultural and environmental variables relevant to
artificial world production. 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Marília Riul

    Graduação em Tecnologia e Design de Interiores no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB); mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente na Universidade Federal da Paraíba (UFPB); aluna de doutorado no Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental na Universidade de São Paulo (USP) e bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). 

  • Maria Cecília Loschiavo dos Santos

    Professora Titular de Design da Universidade de São Paulo e bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Graduação, licenciatura mestrado e doutorado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da  Universidade de São Paulo. Obteve o título de livre-docente pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. É orientadora em dois programas de pós-graduação da Universidade de São Paulo: na FAUUSP e no Programa de Ciência Ambiental (Procam). Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

References

BONSIEPE, G. Design e crise. Agitprop: Revista Brasileira de Design, São Paulo, ano IV, n. 44. 2012. Disponível em: http://www.agitprop.com.br/?pag=repertorio_det&id=75&titulo=repertorio.

CAPRA. F. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. São Paulo: Cultrix, 1982. 447 p.

BURKE, P. Hibridismo cultural. Rio Grande do Sul: Unisinos, 2003. 116 p.

COSTA, A. M. R. F. M.; COSTA, J. E. F. M. Potiguara: cultura material. FUNAI – Serviço de Ação Cultural – 3ª SUER, 1989. 119 p.

CUNHA, L. H. O et al. Reserva extrativista para regiões de mangue: uma proposta preliminar para o Estuário de Mamanguape (Paraíba). São Paulo: Programa de Pesquisa e Conservação de Áreas Úmidas no Brasil – Pró-reitoria/USP; International Development Research Centre (IDRC)/ Fundação Ford, 1992. 83 p.

DENIS, R. C. Design, cultura material e o fetichismo dos objetos. Arcos, Rio de Janeiro, v. 1, p. 15-39, out. 1998. Disponível em: http://www.esdi.uerj.br/arcos/arcos-01/01- 02.artigo_rafael(14a39).pdf.

DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: NUPAUB/USP/Hucitec, 1994. 163 p.

DURHAM, E. R. A dinâmica cultural na sociedade moderna. In: DURHAM. Eunice Ribeiro. A dinâmica da cultura: ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2004. 480 p.

FRIEDMAN, K. Theory construction in design research: criteria, approaches, and methods. In: SHACKLETON, J.; DURLING, D. (Eds.) CONFERENCE COMMON GROUND DESIGN RESEARCH SOCIETY INTERNATIONAL., 2002, Londres. Proceedings…Londres: DRS, 2002. p. 388-414.

FRY, T. Design futuring: sustainability, ethics, and new practice. Oxford: Berg, 2009. 256 p.

FUNTOWICZ, S. O.; RAVETZ, J. R. La ciencia posnormal: ciencia con la gente. Barcelona: Icaria, 2000. 110 p.

GINZBURG, C. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras. 1990. 288 p.

GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. 7 ed. São Paulo: Contexto, 2000. 152 p.

HARLAND, R.; SANTOS, M. C. L. From greed to need: notes on human-centred design. In: Interrogations: Creative Interdisciplinarity in Art and Design Research: Proceedings of AHRC Postgraduate Conference, 2009. p. 141-158. Disponível em: https://dspace.lboro.ac.uk/2134/5378.

HISSA, C. E. V. Transdisciplinaridade: breves notas acerca de limites e fronteiras da ciência moderna. Terceiro Incluído, Goiânia, NUPEAT - IESA – UFG, v. 1, n. 1, p. 88-105, 2011. DOI https://doi.org/10.5216/TERI.V1I1.14391.

KAZAZIAN, T. Haverá a idade das coisas leves: design e desenvolvimento sustentável. Thierry Kazazian (Org.), tradução de Eric Roland René Heneault. São Paulo: Senac São Paulo, 2005. 196 p.

LEFF, E. Ecologia, capital e cultura: a territorialização da racionalidade ambiental. Petrópolis: Vozes, 2009. 440 p.

LEFF, E. Epistemologia ambiental. São Paulo: Cortez, 2002. 240 p.

LÉVI-STRAUSS, C. O pensamento selvagem. Campinas, SP: Papirus, 1989. 324 p.

MAGALHAES, A. E Triunfo? A questão dos bens culturais no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Fundação Roberto Marinho, 1997. 256 p.

MANZINI, E. Design (and design schools) for social innovation: in the age of networks and sustainability. Politecnico di Milano. Desis Network. [Online] 2013. Disponível em: http://pt.slideshare.net/desis_uk/131113-desis-uk-design-and-design-schools-for-social-innovation. Acesso em: 5 nov. 2014.

MANZINI, E.; VEZZOLI, C. O desenvolvimento de produtos sustentáveis. São Paulo: Edusp, 2008. 368 p.

MARLET, J. V. Diseño ecológico. Barcelona: Blume, 2005. 400 p. MARGOLIN, V. The politics of the artificial: essays on design and design studies. Chicago: The University of Chicago Press, 2002. 273 p.

MARTINS, S. Contribuição ao estudo científico do artesanato. Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1973. 100 p.

McCOY, K. Good citizenship: design as a social and political force. In: HELLER, S.; VIENNE, V. (Eds). Citizen Designer: perspectives on design responsibility. Nova Iorque: Allworth, 2003. 259 p.

MASCÊNE, D. C. Termo de referência: atuação do Sistema SEBRAE no artesanato. Brasília: SEBRAE, 2010. 64 p.

MDIC. Base conceitual do artesanato brasileiro. Programa do Artesanato Brasileiro. Brasília: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 2012.

MORALES, F. S. Diseño e artesanía. In: FERNÁNDEZ, S.; BONSIEPE, G. (Coords) Historia del diseño en América Latina y el Caribe: Industrialización y comunicación visual para la autonomia. São Paulo: Blücher, 2008. p. 308-322.

MOURÃO, J. S.; NORDI, N. Comparações entre as taxonomias folk e científica para peixes do estuário do Rio Mamanguape, Paraíba – Brasil. Interciência, Venezuela, v. 27, n. 12, p. 1-7, 2002.

NISHIDA, A. K. Catadores de moluscos do litoral Paraibano: estratégias de subsistência e formas e percepção da natureza. 143 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, 2000.

OLIVEIRA, J. C. C. Zoneamento ambiental da APA da Barra do Rio Mamanguape e de seu entorno, Estado da Paraíba, Brasil. 119 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio ambiente, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2003.

PACEY, P. ‘Anyone designing anything?’ Non-professional designers and the history of design. Journal of Design History. v. 5, n. 3, p. 217 – 225, 1992. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/1315839.

PAPANEK, V. Arquitectura e design: ecologia e ética. Lisboa: Edições 70, 1995. 288 p.

PAPANEK, V. Design for the real world: human ecology and social change. Chicago: Academy Chicago Publishers, 2009. 416 p.

PROWN, J. D. Mind in matter: an introduction to material culture theory and method. Winterthur Portfolio, v. 17, n. 1, p. 1-19, 1982.

RIBEIRO, W et al. Dilemas da gestão e produção do conhecimento interdisciplinar: uma contribuição do Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental da USP. In: PHILIPPI JR., A.;

SILVA NETO, A. J. (Eds.) Interdisciplinaridade em ciência, tecnologia e inovação. Barueri: Manole, 2011. 108 p.

RIBEIRO, B. G. A linguagem simbólica da cultura material. In: RIBEIRO, B. G. Suma etnológica brasileira: arte índia. v. 3. Petrópolis: Vozes, 1987. 300 p.

RIBEIRO, B. G. Suma etnológica brasileira: tecnologia indígena. v. 2. Petrópolis: Vozes/FINEP, 1986. 448 p.

RODRIGUES, G. S. et al. Gestão ambiental territorial na área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape (PB). Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2008. 89 p.

SANTOS, B. S. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Edições Afrontamento, 2000. 374 p.

SANTOS, B. S. Semear outras soluções: os caminhos da biodiversidade e dos conhecimentos rivais. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. 501 p.

SANTOS, M. C. L. 2003. As cidades de plástico e papelão. 145 f. Tese (Livre-docência) –Faculdade de Arquitetura e Urbanismo USP, São Paulo, 2003.

VIDAL, L. B.; SILVA, A. L. O sistema dos objetos nas sociedades indígenas: arte e cultura. In: LOPES DA SILVA, A.; GRUPIONI, L. D. B. (Eds.) A temática indígena na escola. Brasília; MEC/MARI/UNESCO, 1995. 570 p.

WALKER, S. The spirit of design: objects, environment and meaning. New York: Earthscan, 2011. 272 p.

WALKER, S. A journey in design: an exploration of perspectives for sustainability. The Journal of Sustainable Product Design, Netherlands, Kluwer Academic Publishers, v. 2, n. 1-2, p. 3-10, 2002.

Published

2015-06-02

Issue

Section

Artigos

How to Cite

Riul, M., & Santos, M. C. L. dos. (2015). For a new design culture: meeting cultural diversity and socio-environmental meanings. Pós. Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Arquitetura E Urbanismo Da FAUUSP, 22(37), 146-164. https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v22i37p146-164