Por una nueva cultura del diseño: la diversidad cultural y encuentro con los sentidos sociales y ambientales
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v22i37p146-164Palabras clave:
Diseño vernáculo. Diseño. Diversidad cultural. Medio ambienteResumen
Este artículo analiza las relaciones entre la producción del mundo artificial y las cuestiones socioculturales y ambientales y es una reflexión que tiene por objectivo mejorar el diálogo entre los contextos de diseño profesional / académica y diseño vernáculo. Para eso, utilizamos los datos de una investigación doctoral en curso que, con la ayuda de técnicas de investigación etnográfica, documentó prácticas y expresiones materiales pertenecientes a las comunidades de pequeños agricultores y pescadores artesanales ubicados en la región de Río Mamanguape en el estado de Paraíba , en Nordeste del Brasil. Anclado en la teoría relacionada, el análisis se centró en la lectura de los sentidos construidos en el repertorio de prácticas y artefactos identificados, en busca de elementos relevantes para reflexionar sobre la responsabilidad del diseño en relación con las cuestiones ambientales y socioculturales. Se constató que hay una serie de prácticas y significados relacionados con ellos, que pueden ser la base de proyectos que tienen como objectivo hacer hincapié en las variables socioculturales y ambientales relacionados con la producción del mundo artificial.
Descargas
Referencias
BONSIEPE, G. Design e crise. Agitprop: Revista Brasileira de Design, São Paulo, ano IV, n. 44. 2012. Disponível em: http://www.agitprop.com.br/?pag=repertorio_det&id=75&titulo=repertorio.
CAPRA. F. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. São Paulo: Cultrix, 1982. 447 p.
BURKE, P. Hibridismo cultural. Rio Grande do Sul: Unisinos, 2003. 116 p.
COSTA, A. M. R. F. M.; COSTA, J. E. F. M. Potiguara: cultura material. FUNAI – Serviço de Ação Cultural – 3ª SUER, 1989. 119 p.
CUNHA, L. H. O et al. Reserva extrativista para regiões de mangue: uma proposta preliminar para o Estuário de Mamanguape (Paraíba). São Paulo: Programa de Pesquisa e Conservação de Áreas Úmidas no Brasil – Pró-reitoria/USP; International Development Research Centre (IDRC)/ Fundação Ford, 1992. 83 p.
DENIS, R. C. Design, cultura material e o fetichismo dos objetos. Arcos, Rio de Janeiro, v. 1, p. 15-39, out. 1998. Disponível em: http://www.esdi.uerj.br/arcos/arcos-01/01- 02.artigo_rafael(14a39).pdf.
DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: NUPAUB/USP/Hucitec, 1994. 163 p.
DURHAM, E. R. A dinâmica cultural na sociedade moderna. In: DURHAM. Eunice Ribeiro. A dinâmica da cultura: ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2004. 480 p.
FRIEDMAN, K. Theory construction in design research: criteria, approaches, and methods. In: SHACKLETON, J.; DURLING, D. (Eds.) CONFERENCE COMMON GROUND DESIGN RESEARCH SOCIETY INTERNATIONAL., 2002, Londres. Proceedings…Londres: DRS, 2002. p. 388-414.
FRY, T. Design futuring: sustainability, ethics, and new practice. Oxford: Berg, 2009. 256 p.
FUNTOWICZ, S. O.; RAVETZ, J. R. La ciencia posnormal: ciencia con la gente. Barcelona: Icaria, 2000. 110 p.
GINZBURG, C. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras. 1990. 288 p.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. 7 ed. São Paulo: Contexto, 2000. 152 p.
HARLAND, R.; SANTOS, M. C. L. From greed to need: notes on human-centred design. In: Interrogations: Creative Interdisciplinarity in Art and Design Research: Proceedings of AHRC Postgraduate Conference, 2009. p. 141-158. Disponível em: https://dspace.lboro.ac.uk/2134/5378.
HISSA, C. E. V. Transdisciplinaridade: breves notas acerca de limites e fronteiras da ciência moderna. Terceiro Incluído, Goiânia, NUPEAT - IESA – UFG, v. 1, n. 1, p. 88-105, 2011. DOI https://doi.org/10.5216/TERI.V1I1.14391.
KAZAZIAN, T. Haverá a idade das coisas leves: design e desenvolvimento sustentável. Thierry Kazazian (Org.), tradução de Eric Roland René Heneault. São Paulo: Senac São Paulo, 2005. 196 p.
LEFF, E. Ecologia, capital e cultura: a territorialização da racionalidade ambiental. Petrópolis: Vozes, 2009. 440 p.
LEFF, E. Epistemologia ambiental. São Paulo: Cortez, 2002. 240 p.
LÉVI-STRAUSS, C. O pensamento selvagem. Campinas, SP: Papirus, 1989. 324 p.
MAGALHAES, A. E Triunfo? A questão dos bens culturais no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Fundação Roberto Marinho, 1997. 256 p.
MANZINI, E. Design (and design schools) for social innovation: in the age of networks and sustainability. Politecnico di Milano. Desis Network. [Online] 2013. Disponível em: http://pt.slideshare.net/desis_uk/131113-desis-uk-design-and-design-schools-for-social-innovation. Acesso em: 5 nov. 2014.
MANZINI, E.; VEZZOLI, C. O desenvolvimento de produtos sustentáveis. São Paulo: Edusp, 2008. 368 p.
MARLET, J. V. Diseño ecológico. Barcelona: Blume, 2005. 400 p. MARGOLIN, V. The politics of the artificial: essays on design and design studies. Chicago: The University of Chicago Press, 2002. 273 p.
MARTINS, S. Contribuição ao estudo científico do artesanato. Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1973. 100 p.
McCOY, K. Good citizenship: design as a social and political force. In: HELLER, S.; VIENNE, V. (Eds). Citizen Designer: perspectives on design responsibility. Nova Iorque: Allworth, 2003. 259 p.
MASCÊNE, D. C. Termo de referência: atuação do Sistema SEBRAE no artesanato. Brasília: SEBRAE, 2010. 64 p.
MDIC. Base conceitual do artesanato brasileiro. Programa do Artesanato Brasileiro. Brasília: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 2012.
MORALES, F. S. Diseño e artesanía. In: FERNÁNDEZ, S.; BONSIEPE, G. (Coords) Historia del diseño en América Latina y el Caribe: Industrialización y comunicación visual para la autonomia. São Paulo: Blücher, 2008. p. 308-322.
MOURÃO, J. S.; NORDI, N. Comparações entre as taxonomias folk e científica para peixes do estuário do Rio Mamanguape, Paraíba – Brasil. Interciência, Venezuela, v. 27, n. 12, p. 1-7, 2002.
NISHIDA, A. K. Catadores de moluscos do litoral Paraibano: estratégias de subsistência e formas e percepção da natureza. 143 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, 2000.
OLIVEIRA, J. C. C. Zoneamento ambiental da APA da Barra do Rio Mamanguape e de seu entorno, Estado da Paraíba, Brasil. 119 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio ambiente, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2003.
PACEY, P. ‘Anyone designing anything?’ Non-professional designers and the history of design. Journal of Design History. v. 5, n. 3, p. 217 – 225, 1992. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/1315839.
PAPANEK, V. Arquitectura e design: ecologia e ética. Lisboa: Edições 70, 1995. 288 p.
PAPANEK, V. Design for the real world: human ecology and social change. Chicago: Academy Chicago Publishers, 2009. 416 p.
PROWN, J. D. Mind in matter: an introduction to material culture theory and method. Winterthur Portfolio, v. 17, n. 1, p. 1-19, 1982.
RIBEIRO, W et al. Dilemas da gestão e produção do conhecimento interdisciplinar: uma contribuição do Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental da USP. In: PHILIPPI JR., A.;
SILVA NETO, A. J. (Eds.) Interdisciplinaridade em ciência, tecnologia e inovação. Barueri: Manole, 2011. 108 p.
RIBEIRO, B. G. A linguagem simbólica da cultura material. In: RIBEIRO, B. G. Suma etnológica brasileira: arte índia. v. 3. Petrópolis: Vozes, 1987. 300 p.
RIBEIRO, B. G. Suma etnológica brasileira: tecnologia indígena. v. 2. Petrópolis: Vozes/FINEP, 1986. 448 p.
RODRIGUES, G. S. et al. Gestão ambiental territorial na área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape (PB). Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2008. 89 p.
SANTOS, B. S. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Edições Afrontamento, 2000. 374 p.
SANTOS, B. S. Semear outras soluções: os caminhos da biodiversidade e dos conhecimentos rivais. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. 501 p.
SANTOS, M. C. L. 2003. As cidades de plástico e papelão. 145 f. Tese (Livre-docência) –Faculdade de Arquitetura e Urbanismo USP, São Paulo, 2003.
VIDAL, L. B.; SILVA, A. L. O sistema dos objetos nas sociedades indígenas: arte e cultura. In: LOPES DA SILVA, A.; GRUPIONI, L. D. B. (Eds.) A temática indígena na escola. Brasília; MEC/MARI/UNESCO, 1995. 570 p.
WALKER, S. The spirit of design: objects, environment and meaning. New York: Earthscan, 2011. 272 p.
WALKER, S. A journey in design: an exploration of perspectives for sustainability. The Journal of Sustainable Product Design, Netherlands, Kluwer Academic Publishers, v. 2, n. 1-2, p. 3-10, 2002.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
La revista Pós. del programa de postgrado FAUUSP está licenciada con una licencia Creative Commons Attribution 4.0 International License.
El titular de los derechos de autor es el autor del artículo. La revista Pós. sólo exige que la publicación del artículo sea inédita. El autor tiene el derecho de divulgar su artículo según su conveniencia debiendo citar la revista.
La revista Pós. autoriza la republicación de sus artículos desde que debidamente citada fuente y autoría.
DIADORIM - Diretório de Políticas Editoriais