“How Do You See Paris Released?”
a design contest and the memory of french resistance in newspapers from Rio de Janeiro (1945)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2020.172247Keywords:
Memory and Press;, French Resistence and Liberation of Paris;, Intellectuals and Artists;, Rio de Janeiro;, Beatrix ReynalAbstract
This article resulted from a qualitative research on newspaper publications around the children's drawing contest “How do you see Paris relesead?”, organized in 1945 by Beatrix Reynal, from Rio de Janeiro. This private initiative, launched through vehicles of the Associated Diaries, involved around six thousand children and was welcomed by the Ministry of Education. Understanding the individual and collective memory in interrelation and transforming newspapers into historical sources of the cultural practices that constitute them, it is possible to map traces of the communication process of a celebratory memory of the French Resistance and the Liberation of Paris, in formation at that moment. This memory is problematized, also as a social investment and a resource of distinction among the elites, in related with the persona Beatrix Reynal. This is the configuration of a Gaullist memorial framework, which is linked to the diplomatic policies and the importance attributed by the public of Brazilian artists and intellectuals to the French cultural legacy, betting on the reconversion of the recent past, in the face of the crises generated by the war.
Downloads
References
“Beatrix Reynal Condecorada”. A Manhã, Rio de Janeiro, 1946, p. 8.
“Como você vê paris libertada?”. A Noite, Rio de Janeiro, 12 de julho de 1945, p. 4.
_____. O Tico-tico, Rio de Janeiro, janeiro de 1946, p 12.
_____. O Malho, Rio de Janeiro, outubro de 1945, s.p.
Correia, Ana Lucia Merege. Inventário da Coleção Beatrix Reynal. Anais da Biblioteca Nacional, v. 118, 1998, p. 280-315.
“Reis Júnior”. In: Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa24325/reis-junior. Acesso em: 23 de maio de 2020.
“Era uma grata lembrança das crianças do Brasil”. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 6 de abril de 1947, p. 5.
“Exposição dos prêmios”. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1945, p. 8.
“Delira o Rio com a vitória das nações unidas!”. Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, 8 de maio de 1945, p 1.
Heymann, Luciana Quillet. “O devoir da mémoire na França contemporânea: entre memória, história, legislação e direitos”. In: Gomes, Angela de Castro (org). Direitos e Cidadania: Memória, Política e Cultura. Rio de Janeiro: 2007.
Lessa, Elsie. Como as crianças brasileiras viram Paris libertada. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 04 de novembro de 1945, p 1.
Martins, Ana Paula Vosne. “Gênero e assistência: considerações histórico-conceituais sobre práticas e políticas assistenciais”. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v.18, dez. 2011, p. 15-34.
Miceli, Sergio. Imagens negociadas: retratos da elite brasileira (1920-1940). São Paulo: Companhia das letras, 1996.
Pereira, Marcio Rodrigues. La politique culturelle française du Brésil de 1945 à 1970: institutions, acteurs, moyens et enjeux. Histoire. Université de Strasbourg, 2014.
Perez, Eliane. “Beatrix Reynal”. In:_____(org). Guia de Coleções da Divisão de Manuscritos da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 2018, p. 93-98.
Pollak, Michael. “Memória, Esquecimento, Silêncio”. Revista Estudos Históricos, v. 2, n. 3, 1989, p 3-15.
Ricoeur, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora Unicamp, 2007.
Suppo, Hugo Rogelio. “A máquina diplomática cultural da Quarta República Francesa no Brasil (1946-1958)”. Meridiano 47, n. 17, 2016, p. 1-19.
Tigre, Bastos. “Desenhos de crianças”. Vamos Ler, Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 1945, p 28-29.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Política de direitos compartilhados
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Ao submeter seu trabalho à Plural, o autor concorda que: o envio de originais à revista implica autorização para publicação e divulgação, ficando acordado que não serão pagos direitos autorais de nenhuma espécie. Uma vez publicados os textos, a Plural se reserva todos os direitos autorais, inclusive os de tradução, permitindo sua posterior reprodução como transcrição e com devida citação de fonte. O conteúdo do periódico será disponibilizado com licença livre, Creative Commons - Atribuição NãoComercial- CompartilhaIgual –, o que quer dizer que os artigos podem ser adaptados, copiados e distribuídos, desde que o autor seja citado, que não se faça uso comercial da obra em questão e que sejam distribuídos sob a mesma licença (ver: http://www.creativecommons.org.br/).