Delayed escape responses of male Basiliscus plumifrons (Squamata: Corytophanidae) during peak activity

Resumo

Respostas de fuga atrasadas de machos de Basiliscus plumifrons (Squamata: Corytophanidae) durante o pico de atividade. Muitos animais devem equilibrar o tempo gasto em atividade em um habitat com o risco de predação percebido. Portanto, espera-se que fatores que possam aumentar aquele risco, como uma aproximação mais rápida do predador, façam com que a presa inicie a fuga rapidamente para evitar a captura. Ao mesmo tempo, como os padrões de atividade diária podem variar ao longo do dia, os custos e benefícios relativos de iniciar a fuga também podem diferir ao longo do tempo. Avaliei aqui as respostas de fuga de machos adultos do basilisco-esmeralda (Basiliscus plumifrons) em dois períodos diferentes: manhã (quando a atividade diária atinge o pico) e início da tarde (quando a atividade cessa). Além disso, eu me aproximei de cada lagarto a passos lentos ou rápidos. As respostas de fuga foram registradas como distância de início de fuga (distância entre o observador e o lagarto antes da fuga) e distância de fuga (distância percorrida durante a fuga). Nenhum fator afetou a distância de fuga e a velocidade de aproximação também não teve efeito sobre a distância de início de fuga. Por outro lado, o período de tempo afetou a distância de início de fuga, com os machos abordados de manhã atrasando sua resposta de fuga em comparação com os machos abordados no início da tarde. Como os períodos da manhã e do início da tarde coincidem, respectivamente, com os períodos de atividade máxima e de cessação da atividade para os basiliscos neste local de estudo, predadores de tocaia como B. plumifrons podem atrasar a fuga quando ativos para evitar alertar prematuramente o predador sobre sua presença.