Relações amorosas, adolescência e HIV: O amor como elemento de vulnerabilidade

Autores

  • Adriana de Aguiar Universidade Federal de Santa Catarina
  • Brigido Vizeu Camargo Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-43272458201404

Resumo

Este estudo investigou a relação do amor e de diferentes relacionamentos amorosos com variáveis de vulnerabilidade ao HIV, como comportamento sexual e percepção de risco. Utilizou-se a Escala Triangular do Amor de Sternberg e um questionário estruturado para inquirir 301 estudantes de ensino médio sobre relações amorosas, comportamento sexual e percepção de risco frente ao HIV. Identificou-se que os adolescentes subestimam o próprio risco de contágio quando se comparam a outros indivíduos e quando consideram a possibilidade de contágio passado e futuro. O amor não apareceu diretamente associado à autopercepção de risco, porém, juntamente com o namoro, apresentou-se como complicador do sexo protegido e relacionado à subestimação do risco do parceiro. Observou-se que relacionamentos estáveis e o amor constituem elementos que aumentam a vulnerabilidade ao HIV, por terem relação com a confiança no parceiro e por justificarem práticas arriscadas, como o não uso do preservativo.

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Publicado

2014-05-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Aguiar, A. de, & Camargo, B. V. (2014). Relações amorosas, adolescência e HIV: O amor como elemento de vulnerabilidade . Paidéia (Ribeirão Preto), 24(58), 165-176. https://doi.org/10.1590/1982-43272458201404