Diversidade Sexual e de Gênero na Prática Clínica em Psicologia
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-4327e2827Palavras-chave:
preconceito, formação do psicólogo, atuação do psicólogo, atitudes do terapeuta, psicologia clínicaResumo
Psicólogos(as) clínicos(as) devem oportunizar promoção de saúde para pessoas atingidas por preconceito e discriminação. Este estudo teve por objetivo investigar como questões de diversidade sexual e de gênero aparecem e são vivenciadas por profissionais da prática clínica em Psicologia. Participaram deste estudo qualitativo e exploratório 14 psicólogas (24 a 60 anos) residentes em cinco cidades do Rio Grande do Sul. Três grupos focais foram realizados e os diálogos transcritos foram submetidos à análise temática. Observou-se que práticas clínicas despatologizantes são motivadas por: crença em uma natureza psicossocial sobre a diversidade, preocupação com estereótipos e linguagem inadequada, formação clínica via conhecimentos despatologizantes e contato interpessoal com pessoas LGBT. Por outro lado, práticas patologizantes são motivadas por: crença em uma natureza biológica, psicológica, religiosa ou ético-moral sobre a diversidade, inobservância da reprodução de estereótipos e linguagem inadequada, formação clínica via conhecimentos patologizantes (explícitos e implícitos), silenciamentos e nenhum ou pouco contato interpessoal com pessoas LGBT.
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